Sistema de eletroestimulação portátil com oito síncronos
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica e Informática Industrial
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/209 |
Resumo: | A Estimulação Elétrica Funcional (EEF), que utiliza pulsos elétricos para a reprodução de movimentos artificialmente, é uma técnica consolidada no tratamento de pacientes em reabilitação. Para tal, são usados equipamentos específicos para a geração destes sinais, chamados de eletroestimuladores. O presente trabalho descreve o desenvolvimento de um eletroestimulador portátil com oito canais independentes e síncronos entre si, permitindo a programação temporal de ativação dos seus canais, o que proporciona a reprodução de movimentos artificiais similares aos reais. O hardware do dispositivo possui dimensões reduzidas (115 mm X 162 mm X 43 mm) e gera estímulos elétricos bifásicos com amplitudes de ±100 mA. Estes pulsos possuem durações de 100 a 800 µs e freqüência de 50 a 1000 Hz. Utilizou-se uma interface em display líquido (LCD) sensível ao toque (touchscreen), para a interação do usuário com o software embarcado, que é responsável por controlar todo o sistema. Um software desktop foi criado para a geração dos programas estimulatórios, contendo também um simulador virtual que por meio de um modelo humano 3D permite ajustes no programa estimulatório antes de executá-lo em um paciente. O equipamento foi desenvolvido de forma a cumprir as normas de segurança elétrica da ABNT referentes a equipamentos eletromédicos para estimulação neuromuscular. Testes in vitro foram feitos seguindo os roteiros descritos nessas normas para garantir a conformidade de seu funcionamento e dos pulsos elétricos fornecidos pelo dispositivo. O equipamento apresentou resultados dentro dos limites de segurança, de temperaturas excessivas, de exatidão de dados de operação, de proteção contra características de saída incorreta e, contra erros humanos. Também, 10 voluntários participaram de testes in vivo com o objetivo de validação clínica do dispositivo. A validação consistiu na comparação de amplitudes de movimento obtidas pelos voluntários em reproduções de movimentos funcionais durante o uso do eletroestimulador desenvolvido e de um comercial. Com erro máximo de 3%, o eletroestimulador desenvolvido foi capaz de executar movimentos funcionais por meio de parâmetros da EEF, podendo ser útil no tratamento de reabilitação física. |