Controle do míldio em videira BRS magna com o uso de aeronave remotamente pilotada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Oliveira, Laise de Souza de lattes
Orientador(a): Citadin, Idemir lattes
Banca de defesa: Bertollo, Gilvan Moisés lattes, Citadin, Idemir lattes, Campos, Jose Ricardo da Rocha lattes, Trevisan, Renato lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agronomia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/28122
Resumo: Importante fonte de renda na fruticultura brasileira, a viticultura sofre com doenças fúngicas como o míldio, cujo controle ainda é uma tarefa difícil para o agricultor. De maneira geral, o controle da doença tem sido realizado com o uso de fungicidas sintéticos por meio da aplicação costal e/ou tratorizada, onde é notável a baixa eficiência do processo, além de proporcionar elevada exposição do aplicador ao princípio ativo. Sendo assim, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a eficiência da aplicação de fungicida em videira para o controle do míldio por meio de Aeronave Remotamente Pilotada. O experimento foi realizado na área experimental da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, o qual foi constituído por quatro linhas de cultivo de videira, com 10 blocos e 5 tratamentos que consistiram em diferentes volumes de calda: zero, 22, 44, 66 e 88 L ha-1, mantendo-se a mesma concentração de ingrediente ativo. Para avaliação do volume de calda, densidade de gotas e cobertura foram utilizados papeis hidrosensíveis, os quais ficaram dispostos nos terços inferior, médio e superior das plantas. A avaliação da severidade de míldio nas folhas de videira foi realizada por meio de análise visual e comparação por escala diagramática. Os volumes de 44 L ha-1 e 66 L ha-1 demonstraram melhor controle da doença em relação aos demais tratamentos, sendo obtidos menores médias da ocorrência do patógeno, bem como menor nível de desfolha, enquanto plantas não tratadas e plantas tratadas com 22 L ha-1 apresentaram maior severidade de míldio nas videiras e maior porcentagem de queda de folhas. Os diferentes volumes de calda não demonstraram diferenças entre as médias de taxa de aplicação, cobertura e densidade de gotas na posição superior e inferior do dossel, mas apresentaram diferenças entre as médias de densidade de gotas no terço médio das plantas entre os diferentes volumes testados.