Tolerância e potencial fitorremediador da Lemna minor em água contaminada por amoxicilina
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Tecnologia de Processos Químicos e Bioquímicos
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/27077 |
Resumo: | A qualidade da água é de suma importância para o bem-estar de todos os seres. No entanto para muitos a água potável não está disponível. Um dos fatores é a contaminação por poluentes como os fármacos. Apesar de sua importância em tratamentos de patologias e atuando para melhoria da qualidade de vida humana, têm causado contaminações no meio ambiente por diversas maneiras. Entre esses fármacos se encontra a amoxicilina, um antibiótico beta – lactâmico, eficaz no tratamento de infecções causadas por bactérias. O descarte incorreto desse medicamento como em redes de tratamento de esgoto, onde seus compostos não são eliminados por completo causa preocupação, resultando em estudos de alguns métodos para essa remoção, como a fitorremediação. Neste processo são utilizadas plantas que removem, estabilizam ou degradam os poluentes da água ou solo. Neste estudo foi utilizado o antibiótico amoxicilina como contaminante do meio aquoso e a planta Lemna minor, como potencial fitorremediador, com o objetivo de avaliar seu comportamento e eficácia. Os experimentos foram realizados em poços de cultura, repetidos em períodos de 05, 10 e 15 dias, sendo variáveis independentes concentração de amoxicilina, quantidade de massa inicial da planta e pH da solução e como variáveis dependentes a amoxicilina remanescente na solução, mortalidade ou crescimento de frondes, quantidade de massa seca e clorofila a e b. A análise da tolerância foi realizada por meio visual, avaliando-se a mortalidade pelos frondes (coloração amarela e branca e contagem dos frondes) e para o estresse foram avaliadas as clorofilas a e b. Também foi realizada avaliação de cinética, para isso utilizou-se o melhor resultado para determinação do tempo de resistência do efluente durante o experimento. Durante os 10 dias de análise da cinética não observou-se variação de pH e nem das clorofilas a e b, apresentando uma remoção de aproximadamente 80% de amoxicilina. Assim pode-se considerar que existem condições da Lemna ser utilizada para remoção do fármaco utilizado do meio aquoso. |