Análise de um sistema de fachada termo fotovoltaico integrado à arquitetura: estudo de caso na cidade de Curitiba, Brasil
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/23588 |
Resumo: | A constante e crescente demanda mundial por energia e a necessidade de fontes energéticas sustentáveis, renováveis e não poluidoras é um dos grandes desafios do novo milênio. A energia solar, cuja disponibilidade é inesgotável e irrestrita na escala humana global é uma das alternativas mais promissoras para atender à crescente demanda mundial. A tecnologia fotovoltaica (FV) é a única capaz de converter a energia solar diretamente em eletricidade podendo produzir energia no local de consumo. Quando há um comprometimento estético e funcional entre a tecnologia de matriz fotovoltaica e a arquitetura da edificação, estes sistemas são conhecidos pela abreviação em inglês: BIPV (Building-integrated photovoltaics). A revisão da literatura indica que o aquecimento dos módulos FV causa uma gradual redução da eficiência do painel e na energia produzida. No entanto se aproveitar esta energia em sistemas integrados à edificação observam-se alguns usos e vantagens tais como: a redução da temperatura do painel e o aquecimento utilizável em ambientes internos das edificações. Esta tecnologia denomina-se BIPV/T (Building-integrated photovoltaic/thermal systems), ou, sistemas termo fotovoltaicos integrados a edificações. Uma edificação experimental foi executada em Curitiba, Paraná, prevendo-se a integração arquitetônica de um painel FV de telureto de cádmio (CdTe) para se avaliar os impactos e benefícios térmicos e elétricos que um sistema de fachada termo fotovoltaica integrado é capaz de proporcionar à uma edificação experimental. A análise consistiu na comparação entre as temperaturas internas (Ti) e externas (Te) em relação à zona de conforto térmico assim como estimativas de geração elétrica anual com base em aferições realizadas em dias específicos. Os resultados demonstraram que a configuração do sistema ajustada para aquecimento durante o período de inverno propiciou ganhos térmicos sensíveis e imediatos na temperatura interna (Ti) da edificação, contribuindo para uma temperatura média mais elevada em relação à Te, e por maior período dentro da zona de temperatura conforto. Estimou-se uma energia média anual equivalente à cerca de 360 kWh/ano, calculados a partir das potências instantâneas, aferidas no conector do módulo mais favorável à captação de radiação solar. |