Finanças pessoais, endividamento familiar e qualidade de vida do servidor
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Administração Pública em Rede Nacional
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/3994 |
Resumo: | As finanças pessoais de um modo geral podem causar preocupações e interferir na qualidade de vida do indivíduo. Neste sentido, foi realizado um estudo de caso no Câmpus Medianeira da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). A pesquisa investigou a relação entre o endividamento familiar (dentro de um contexto de finanças pessoais e nas mais variadas formas de endividamento) e a percepção da qualidade de vida do indivíduo (servidor público) conforme a definição de qualidade de vida da Organização Mundial da Saúde (OMS). As hipóteses desta pesquisa foram testadas com base nos dados coletados do Sistema SIAPE e das respostas do questionário (survey) que foi aplicado aos servidores ativos e efetivos lotados na unidade de análise. O questionário sobre finanças pessoais, aprofundou os aspectos de endividamento familiar e comportamentos sobre finanças pessoais e o questionário sobre qualidade de vida é o WHOQOL-BREF que foi desenvolvido pela OMS. Para análise dos dados da pesquisa aplicou-se o método estatístico modelo de regressão linear múltipla. Encontrou-se evidências estatísticas da hipótese alternativa 1, de que existe relação entre finanças pessoais e a percepção de qualidade de vida do indivíduo, e da hipótese alternativa 2, de que existe relação entre o endividamento da família e a percepção de qualidade de vida do indivíduo, que refutam as hipóteses nulas. Quanto à análise das hipóteses alternativas 3 e 4, que dentre as famílias endividadas, o endividamento "controlado" está associado à melhor qualidade de vida do indivíduo; e o endividamento "excessivo" está associado à pior qualidade de vida do indivíduo, não se encontrou evidências estatísticas para refutar as hipóteses nulas. As análises também sugerem que a percepção que o indivíduo tem da disponibilidade de renda é mais importante que a renda bruta efetivamente recebida, ou seja, muito mais importante que a renda recebida é a percepção que se tem de que o dinheiro é suficiente para satisfazer as necessidades. |