Compondo o coletivo das Startups em Pato Branco - PR: uma cartografia das controvérsias na rede sociotécnica Sudovalley
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/29409 |
Resumo: | A presente pesquisa foi realizada com o objetivo geral de cartografar as controvérsias na rede sociotécnica da Comunidade de Startups do Ecossistema de Inovação do Sudoeste do Paraná (Sudovalley), núcleo de Pato Branco. Para tanto, os actantes foram acompanhados por um período de 27 (vinte e sete) meses. O estudo foi embasado no referencial da Teoria AtorRede, e no seu vinculado aporte metodológico da Cartografia de Controvérsias. Foram identificados os actantes que compõem o coletivo, tanto humanos (empreendedores, profissionais da área, consultores, professores, portavozes do Poder Público, de entidades diversas e de instituições de ensino), quanto não humanos (as infraestruturas das startups, das demais empresas, do SEBRAE, do Parque Tecnológico e da Incubadora, os produtos, os dispositivos – Whatsapp, Internet, Instagram, o direito em suas normas escritas e o coronavírus). Seguindo os actantes, foi possível identificar e descrever duas controvérsias que mobilizam a rede: supostas traições aos objetivos de inserção da rede, culminando em tentativa forçada de fechamento em caixapreta; e atratividade, qualificação e precificação da mão de obra, definida como a "boa controvérsia", aberta e mobilizadora da rede. Identificados os portavozes que configuravam as controvérsias e, por conseguinte, a própria rede, então, foram eles seguidos através da realização de entrevistas e observações. As descrições elaboradas reforçaram a percepção de sermos seres sociotécnicos, salientando a relação entre humanos e não humanos e os movimentos em rede, que ora se desenrolam do global para o local, ora do local para o global, em um processo coletivo de construção da inovação, embora por vezes seja ela tomada pelos portavozes em perspectivas que se pautam na criatividade individual e na centralidade do indivíduo criador. Por fim, o processo de modernizar, inserido em múltiplas perspectivas na rede, tende a manter as consequências socioambientais nefastas, em especial a exploração dos humanos e da natureza, o que mantém paradigmas de produção insustentáveis, sendo urgente aterrarmos visando o Terrestre. |