Textile effluent toxicity: a scientometric review and bioassay on bioindicators

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Vasconcelos, Marina Wust lattes
Orientador(a): Ghisi, Nédia de Castilhos lattes
Banca de defesa: Ghisi, Nedia de Castilhos lattes, Yamamoto, Flávia Yoshie lattes, Montanher, Paula Fernandes lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Dois Vizinhos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/28975
Resumo: O efluente têxtil é um resíduo complexo, de difícil degradação e que contém substâncias coloridas, xenobióticas, recalcitrantes e tóxicas. Esforços científicos procuram garantir a sustentabilidade no setor têxtil, visto sua contribuição social e econômica e o risco ambiental para os ecossistemas aquáticos. Neste âmbito o presente estudo objetivou realizar uma análise cienciométrica das publicações científicas sobre toxicidade de efluentes têxteis e avaliar a concentração letal e potenciais efeitos tóxicos do efluente têxtil sobre espécies bioindicadoras Artemia salina Linnaeus, 1758 (Anostraca: Artemiidae) e Rhamdia quelen Quoy & Gaimard, 1824 (Siluriformes: Heptapteridae). Uma busca sistemática foi realizada na coleção principal do WoS refinando trabalhos que expressavam a toxicidade ou potenciais efeitos tóxicos do efluente têxtil. O conjunto final de publicações refinadas ficou com 214 artigos da principal coleção do WoS e com H-index de 43. Os países com maior índice de publicações são Índia, Brasil, Turquia, Itália, Paquistão, China e Coréia do Sul, respectivamente. A biotecnologia pode ser um meio de conseguir bioprodutos e ferramentas com melhor desempenho de degradação. A ciênciometria expõe um ranking das principais palavras chaves, países, áreas do conhecimento, periódicos e trabalhos sobre toxicidade de efluentes têxteis. Também apresenta as lacunas e tendências das pesquisas sobre esta temática. Para os bioensaios náuplios de A. salina foram submetidas a diluições do efluente têxtil bruto e tratado por 48 h. Enquanto que as larvas e juvenis de R. quelen foram expostas a concentrações de efluente têxtil bruto por 96 h para testes de toxicidade aguda (CL50). Juvenis de R. quelen foram expostos por sete dias a concentrações sub-letais do efluente têxtil bruto e tratado, definidas a partir da CL50. Nestas exposições de sete dias realizou-se análises histológicas e genotóxicas. Verificou-se que o efluente têxtil bruto foi tóxico aos bioindicadores estudados resultando em CL50-48h de 6,06 % para náuplios de A. salina, CL50-96h de 3,40 % (v/v) para larvas e 13,42 % (v/v) para juvenis de R. quelen. A CL50-48h para A. salina expostas ao efluente tratado diferiu-se quanto a atividade do tratamento e circulação do lodo ativado. A análise dos biomarcadores apresentou diferentes danos histológicos e genéticos, mas não se diferindo significativamente do controle negativo. Quando comparado os efeitos, o efluente bruto apresentou toxicidade superior para todos os biomarcadores analisados, evidenciando a importância e necessidade de um eficiente tratamento para as águas residuais têxteis.