Degradação do antibiótico tetraciclina em matriz aquosa por processos oxidativos avançados
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Medianeira |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Tecnologias Ambientais
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4399 |
Resumo: | Com o avanço das tecnologias, a capacidade produtiva das indústrias aumentou consideravelmente nas últimas décadas, o que tem resultado na inserção de novos poluentes denominados emergentes. Com isso, tais substâncias são encontradas principalmente, nas águas. A proposição de técnicas de tratamentos voltadas a mitigação desses novos poluentes coloca-se como uma etapa fundamental para a manutenção dos recursos hídricos. Para descontaminação dessas águas, contendo micropoluentes, os processos Oxidativos Avançados (POAs) têm surgido como uma tecnologia promissora em função do seu forte poder oxidante. Este trabalho teve por objetivo estudar a degradação do antibiótico tetraciclina (TCT) em matriz aquosa sintética empregando os processos oxidativos avançados (POAs) de fotólise (UV), fotocatálise homogênea (H2O2/UV) e heterogênea (H2O2/TiO2/UV), sendo as condições otimizadas por meio de planejamento fatorial completo inicial e posterior delineamento composto central rotacional (DCCR). Os experimentos foram conduzidos em um reator em escala laboratorial, com sistema em batelada, constituído por vários recipientes de 250 mL, equipado com quatro lâmpadas de mercúrio de 15 W, de baixa pressão com o bulbo. Por meio do teste de actinometria obteve-se que a dose para o fotorreator após 20 minutos de ensaio é igual a 1,00x10-4 einstein s-1. O DCCR para a fotólise indicou como melhores condições de degradação pH = 11 e [TCT] = 20 mg L-1. Para a fototocatálise homogênea obteve-se como melhores condições pH = 8,82, [TCT] = 20 mg L-1 e [H2O2] = 65 mg L-1. Para a fototocatálise heterogênea verificou-se como melhores condições pH = 5,5, [TCT] = 20 mg L-1, [H2O2] = 50 mg L-1 e [TiO2] = 0,4 g L-1. Por meio da fotólise e fotocatálise heterogênea, a total remoção do antibiótico ocorreu após 240 minutos e para fotocatálise homogênea após 180 minutos. As cinéticas de todos os tratamentos correspondem ao modelo de pseudo-primeira ordem com K1 =0,017min- 1, para fotólise, K1= 0,01 min-1 para fotocatálise homogênea e K1=0,002 min-1 para fotocatálise heterogênea. No teste de toxicidade com semente de alface Lactuca Sativa L. observou-se menor efeito tóxico após todos os tratamentos de degradação empregados. Os tratamentos de fotólise (UV), fotocatálise homogênea (H2O2/UV) e heterogênea (TiO2/ H2O2/UV) são promissores no tratamento de águas e efluentes contaminados com o fármaco TCT. |