Adubação de sistemas: volatilização de amônia em área de integração lavoura-pecuária em experimento de longa duração

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Lima, Rosangela Corrêa de lattes
Orientador(a): Assmann, Tangriani Simioni lattes
Banca de defesa: Cassol, Luís César, Maccari, Marcieli, Martinichen, Deonisia, Assmann, Tangriani Simioni
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agronomia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/3229
Resumo: A integração lavoura-pecuária além de intensificar o uso da terra, acrescentando renda ao produtor rural, traz muitos outros benéficos aos sistemas agrícolas. Um deles é a maior eficiência no uso dos fertilizantes nitrogenados, ocasionado pela maior ciclagem e reciclagem de nutrientes entre a fase pastagem e a fase lavoura, o que diminuí custos de produção e torna o sistema mais sustentável a longo prazo, devido a menor taxa de perdas de N. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar as perdas por volatilização de amônia em função da aplicação de N e da altura de manejo de pasto em área de integração lavoura-pecuária. O experimento foi realizado em uma área de 14 ha, onde desde 2012 vem sendo conduzido um experimento em longo prazo com ILP sob Plantio Direto. Foram avaliados quatro cultivos em rotação durante duas safras agrícolas, sendo eles: azevém-feijão (2016/2017), e aveia-milho (2017/2018). O delineamento experimental para a cultura de inverno foi em blocos ao acaso em esquema fatorial (2x2x7), com três repetições. O primeiro fator foi tempo de aplicação de nitrogênio (N) no sistema: N aplicado na pastagem (N-Pastagem) e sendo estas as únicas parcelas a receberem N de cobertura na dose 200 kg de N ha-1 em uma única aplicação nesta fase experimental as quais foram comparadas com as parcelas denominadas N-Adubação Grãos, as quais não receberam adubação nitrogenada na fase de pastejo. O segundo fator foi altura de pasto, Alta Altura (AA) e Baixa Altura (BA), 25 e 10 cm (alturas pretendidas), respectivamente. Como terceiro fator foram avaliados os dias de coleta após a aplicação de N, sendo estas realizadas no 2°, 4°, 6°, 8°, 10°, 12° e 14° dia após a aplicação de ureia. Para a cultura de grãos foram adicionados mais um fator (2x2x7x4), sendo as doses crescentes de N: 0; 50; 100 e 150 kg ha-1, e 0; 100; 200 e 300 kg ha-1, para a cultura do feijão e milho, respectivamente. As mesmas foram alocadas em subparcelas dentro de cada parcela, no momento da aplicação do N em cobertura no tratamento N-Adubação Grãos. A avaliação de volatilização de amônia foi realizada pelo método de coletores semiabertos estáticos e a quantificação do teor de amônia foi realizada pelo método de colorimetria. As perdas por volatilização de amônia, tanto para as culturas de inverno como para as culturas de verão foram influenciadas pelos tratamentos a qual forma submetidos, e foram altamente dependentes das condições climáticas no momento da aplicação de N. As perdas acumuladas por volatilização de amônia provocadas pela adubação nitrogenada (ureia) foram mínimas, sendo inferiores a 1,5 % nos dois anos de avaliação na fase de pastejo. Na fase de cultivo de feijão e milho a perda máxima de volatilização amônia acumulada observada foi de 5,37% e 4,0 %, respectivamente. Uma maior pressão de pastejo resultou em menores perdas por volatilização de amônia durante a fase de pastejo e contrariamente, durante a fase de cultivo de grãos uma maior pressão de pastejo, aplicada na pastagem cultivada anteriormente, resultou em maiores perdas por volatilização da amônia.