Artesanato indígena brasileiro: análise da dimensão econômica da sustentabilidade
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Ponta Grossa |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/31068 |
Resumo: | A produção artesanal é historicamente difundida entre comunidades indígenas, mas, mesmo havendo dedicação a este ofício cultural pelos povos originários brasileiros, observa-se, pelo seu elevado grau de pobreza, que a receita oriunda de seu comércio pode ser pouco expressiva. Desta forma, a presente pesquisa objetivou analisar o artesanato indígena brasileiro com foco na dimensão econômica da sustentabilidade. O método utilizado, se deu por investigação exploratória e comparativa, de natureza aplicada, realizada por meio de pesquisa documental como forma de procedimento técnico. A fonte documental de dados, é oriunda do Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro (SICAB), este sistema foi criado pelo Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), e inclui sessão especial para as comunidades tradicionais, o que permitiu o acesso a dados produtivos relativos à comunidade indígena brasileira. Neste contexto, a partir de parâmetros como, faixa de renda familiar, gênero, distribuição geográfica, produtos confeccionados, técnica e matéria prima utilizada, local de produção, entre outros, se possibilitou realizar cruzamentos e comparações dos dados, relacionando as faixas de renda familiar com as características produtivas. Um dos pontos identificados nos resultados, foi a região Norte do Brasil como proporcionalmente a mais engajada em número de cadastrados indígenas no SICAB, contando com o maior número de instrutores de curso de técnica artesanal, participação em capacitação, participação em evento comercial, exportação, e acesso a financiamento para sua produção. A região Nordeste do Brasil se destacou com a liderança nos índices de renda acima de um salário mínimo aos indígenas que tem o artesanato como principal atividade. Por outro lado, a região Sul chamou atenção pela menor proporção nesses índices de renda. As análises e informações apresentadas serão úteis à academia, por disponibilizar literatura ainda pouco explorada no meio. Além disso, agrega contribuições à sociedade, com informações que poderão ser utilizadas para embasar decisões estratégicas de políticas públicas, empreendedores, e da própria comunidade artesã indígena. |