Avaliação de dose ocupacional e parâmetros técnicos em seriografias de esôfago, estômago e duodeno pediátricas
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4947 |
Resumo: | Os estudos de séries gastrointestinais superiores pediátricas, executadas através de fluoroscopia, geralmente demandam a permanência de profissionais dentro da sala de exames, para posicionar e imobilizar o paciente. Conhecer e reduzir a exposição à radiação desses indivíduos é uma preocupação constantemente relatada. Desse modo, o presente estudo teve como principal objetivo estimar a dose efetiva recebida pela equipe envolvida em exames pediátricos de Seriografia do Esôfago, Estômago e Duodeno. Taxas de dose e doses acumuladas foram mensuradas através de uma câmara de ionização de placas paralelas (marca Radcal Corporation, modelo 10X5-6, com volume sensível de 180 cm³), para cada uma das cinco incidências do exame. Para simular o indivíduo ocupacionalmente exposto e o paciente pediátrico, foram usados dois manequins de polietileno preenchidos com água. Também foram avaliados alguns dos parâmetros técnicos que influenciam as distribuições de dose, como colimação, distância do isocentro, vestimenta plumbífera e filtração adicional. Os resultados foram confrontados com a literatura e com limites estipulados por normas internacionais. A estimativa mostrou valores ligeiramente inferiores, mas comparáveis, às doses médicas típicas de radiografias de tórax. A dose efetiva anual é capaz de exceder o limiar da Comissão Internacional de Proteção Radiológica se expandida para centenas de procedimentos. Para diferentes incidências do exame, a diferença na taxa de dose chega a 14% e as doses na radiografia diferem por um fator de até 3,4. A contribuição das imagens radiográficas no quesito dose total pode chegar a 30%, o que enfatiza a importância do conceito de retenção de última imagem também para a exposição ocupacional. O controle automático de brilho aumenta a taxa de dose para compensar o fechamento do colimador. Em relação à variável distância, a taxa de dose segue a lei do quadrado inverso, com precisão melhor que 1%. Para tensão de tubo de 83 kVp, o avental plumbífero diminui a taxa de dose da radiação espalhada semelhante à radiação monocromática de 49 keV. O emprego de filtração adicional sugerida pelas Comunidades Europeias reduz a taxa de dose em dezenas de por cento. Sendo assim, pode-se afirmar que a otimização e a padronização de parâmetros técnicos, seguindo recomendações internacionais, são suficientes para garantir qualidade diagnóstica e exposições ocupacionais reduzidas. |