Análise experimental de vigas de concreto armado submetidas a carregamento prévio e reforçadas à flexão com compósitos reforçados com fibra de carbono

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Santos, Juliane da Costa lattes
Orientador(a): Puppi, Rogério Francisco Küster lattes
Banca de defesa: Lima, Adauto José Miranda de lattes, Puppi, Rogério Francisco Küster lattes, Medeiros Junior, Ronaldo Alves de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4708
Resumo: O concreto é um material de larga aplicação nas estruturas em todo o mundo, logo seu envelhecimento e deterioração são inevitáveis, sendo a reabilitação de estruturas de concreto armado é uma necessidade real. Existem várias técnicas para a recuperação e reforço de estruturas, dentre elas os reforços com aplicação de compósitos reforçados com fibra de carbono (CRFC), que são leves, possuem alta resistência à tração e são de fácil instalação. Esta pesquisa apresenta a análise experimental do comportamento à flexão de dez vigas de concreto armado que foram carregadas previamente até a ruína e foram recuperadas e reforçadas à flexão com uma ou duas camadas tecido de fibra de carbono coladas com resinas epoxídicas (CRFC). As dez vigas de concreto armado reabilitadas foram carregadas e ensaiadas à flexão em quatro pontos até se obter as cargas últimas e deslocamentos máximos. O objetivo do trabalho foi verificar a possibilidade de reabilitação de vigas de concreto armado em ruína, após reforço à flexão com tecido de fibra de carbono (CRFC). As vigas reforçadas com 1 camada de CRFC resistiram a uma carga média 49,70% superior à carga analítica calculada para a viga de referência sem reforço e sem carregamento prévio, já as vigas reforçadas com 2 camadas de CRFC suportaram uma carga 56,66% superior à carga analítica da viga de referência sem qualquer tipo de reforço externo. Com relação à análise de resistência da estrutura comparada ao projeto do reforço para vigas íntegras, as vigas com 1 camada de CRFC suportaram cargas em média 4,65% inferiores que o projeto e as vigas reforçadas com 2 camadas de CRFC suportaram cargas 5,05% inferiores que a projetada, mostrando uma boa acurácia entre o projetado por Pivatto (2017) para reforço de vigas íntegras sem carregamento prévio e a análise experimental das vigas recuperadas e reforçadas. Na presente pesquisa percebeu-se que as vigas romperam por não resistirem às tensões cisalhantes. Ademais, foi verificada a possibilidade da reabilitação das peças estudadas por meio da recuperação e reforço à flexão com CRFC que tenham atingido a ruína conforme NBR 6118 (ABNT, 2014) no que tange o suporte de carga.