Modelo para predição de resultados de ensaios de sistemas de refrigeração em tempo real
Ano de defesa: | 2012 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica e de Materiais
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/207 |
Resumo: | Atualmente, a análise de desempenho de sistemas de refrigeração domésticos é realizada através de ensaios experimentais normalizados. Durante esses experimentos, diversas variáveis como pressões de trabalho, temperaturas em diversos pontos do sistema, corrente elétrica e potência consumida, são monitoradas. Porém, em muitos casos são necessárias mais de 24 horas para execução de um teste experimental (e.g., teste abaixamento de temperatura). Tendo em vista o tempo despendido nestes testes, propõe-se no presente trabalho um modelo matemático semi-empírico capaz de predizer o comportamento das variáveis do sistema testado e, com isso, antecipar o final do ensaio. O modelo, desenvolvido através das leis de conservação da massa e da energia, apresenta parâmetros que são ajustados a partir de informações experimentais obtidas durante a execução do próprio teste. Após a inicialização do ensaio, a cada período de tempo prédeterminado, os dados medidos são utilizados para determinar os parâmetros empíricos do modelo. Obtidas as constantes, simula-se o comportamento das principais variáveis do sistema de refrigeração até a condição de regime permanente. Com isso, o teste experimental pode ser finalizado com antecedência. O modelo desenvolvido é capaz de prever com boa precisão, a partir de duas horas de teste, a variação da vazão mássica e da pressão de sucção (com diferenças da ordem de 10% em regime permanente quando comparadas às variáveis experimentais), da pressão de condensação (com diferença da ordem de 5%) e da temperatura da parede do condensador (diferença da ordem de 2°C). |