Institucionalização do ambiente virtual de aprendizagem no ensino superior: o caso da Universidade Federal do Paraná
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Administração
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4745 |
Resumo: | Esta pesquisa descreve por meio de estudo de caso a institucionalização do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) na Universidade Federal do Paraná (UFPR), em todas as suas fases, adoção, implantação, aceitação e disseminação do AVA por meio do software livre Moodle utilizado no Setor de Ciências Sociais Aplicadas. A análise das fases da institucionalização está fundamentada nos trabalhos de Tolbert e Zucker (2014) e Greenwood, Suddaby e Hinings (2002). Os dados primários foram coletados por meio de roteiro de entrevistas semiestruturadas com servidores técnico-administrativos e docentes dos Cursos de Administração e de Gestão da Informação e da Coordenação de Integração de Políticas de Educação a Distância da UFPR. O levantamento documental foi utilizado como fonte secundária para complementar a análise da institucionalização do AVA. Nesta pesquisa, as técnicas utilizadas foram a de análise documental e de conteúdo temática no período de 2010 a 2018 com triangulação de dados. Ficou demonstrado que as mudanças tecnológicas afetaram as relações institucionais a partir do estágio de evento precipitante de Greenwood, Suddaby e Hinings (2002), por meio de novos arranjos estruturais na adoção do AVA Moodle. Contudo, quase uma década após a regulamentação da carga horária a distância nos cursos de graduação presencial, a mudança institucional ainda está na fase habitualização de Tolbert e Zucker (2014) e aponta para a ação de interesse dos atores sociais como a causa de obstrução do fluxo de institucionalização de uma nova prática. O interesse identificado remonta à origem histórica do patriarcalismo no Brasil, se sobrepondo à função social da educação e tendo o campo organizacional como esfera institucional de interesses em disputa. Além de corroborar com os estudos mencionados, esta pesquisa traz sua contribuição teórica ao analisar conjuntamente o fluxo organizacional do processo de institucionalização de Tolbert e Zucker ( 2014) e a teorização estratégica para a institucionalização de uma nova prática de Greenwood, Suddaby e Hinings (2002). |