Desenvolvimento de filmes de pectina/quitosana/glicerol para produção de embalagens biodegradáveis para alimentos
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso embargado |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Londrina |
Programa de Pós-Graduação: |
Ciência e Engenharia de Materiais
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4781 |
Resumo: | A reciclagem de embalagens plásticas não tem acontecido de forma eficaz, principalmente pela presença de contaminantes sintéticos (tintas e corantes) nas embalagens e descarte incorreto. Portanto, esse estudo aborda o preparo de hidrogéis (filmes) a base de polissacarídeos biodegradáveis (pectina e quitosana) contendo diferentes conteúdos de glicerol (5, 10, 15, 20, 25, 30, 35 e 40% em massa. Os filmes foram preparados por meio de blendas de pectina/quitosana (67/33 m/m) obtidas em HCl 0,10 mol L−1 na presença de glicerol, seguido da evaporação do solvente. Filmes lavados em meio aquoso e filmes não lavados foram obtidos e caracterizados por meio de medidas de propriedades mecânicas, microscopia eletrônica de varredura (SEM), espectroscopia de fotoelétrons de raiosX (XPS), análise termogravimétrica, e medidas de ângulo de contato. O filme não lavado contendo 40% em massa de glicerol apresentou o melhor resultado de elasticidade até a ruptura (Ɛ = 19%). Por outro lado, os filmes lavados e preparados, com teores de glicerol acima de 15%, apresentaram elevada resistência à tração (Ɛ = > 46 MPa). Após lavagem, filmes contendo teores de glicerol acima de 15% se reorganizam, promovendo aumento da resistência à tração. Medidas de ângulo de contato e análise termogravimétricas confirmaram a reorganização das cadeias poliméricas nos filmes lavados. Os espectros de XPS confirmaram a presença dos polissacarídeos, como também do glicerol na superfície dos filmes. Os filmes apresentaram citocompatibilidade sobre células tronco do tecido adiposo de humanos (células ADSCs) e atividade antimicrobiana e antiadesiva contra Escherichia coli. Os filmes promoveram uma baixa taxa de permeabilidade ao vapor de água e gás oxigênio e, ainda, atuaram como barreia à luz UV. O filme com 40% de glicerol pode atuar como embalagem de tomates. |