Proposta de gerenciamento de resíduos de serviço de saúde domiciliar no município de Apucarana - PR

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Silva, Priscila Longo Silvestre da lattes
Orientador(a): Lima, Ana Maria Ferrari lattes
Banca de defesa: Kreutz, Cristiane lattes, Palácio, Soraya Moreno lattes, Ribeiro, Valquíria Aparecida dos Santos lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Londrina
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/26163
Resumo: O Sistema Único de Saúde (SUS) rege o Sistema de Saúde brasileiro atual e se fundamenta em princípios tais como os da Universalidade, Integralidade, Individualidade, Equidade, Solidariedade e Humanização da Assistência à Saúde da população. Nos últimos anos, o atendimento domiciliar tem aumentado significativamente. Nesse tipo de assistência admite-se a permanência do paciente no domicílio com a utilização de alguns recursos hospitalares que garantam a assistência médica, o acompanhamento por equipe multidisciplinar, além da participação da família no cuidado. Os Resíduos de Serviços de Saúde (RSS), são resíduos que trazem uma carga de componentes tóxicos que deve ser observada no momento do descarte, visto que trazem muitos prejuízos à saúde pública e ao meio ambiente. Estes resíduos são classificados em cinco grupos distintos sendo A - Biológico, B - Químico, C - Radioativo, D - Comuns e E - Perfurocortantes. Neste sentido, esse trabalho propõe um modelo de gerenciamento de Resíduos de Serviços da Saúde gerados em assistência domiciliar no Município de Apucarana – PR, após a realização de um diagnóstico de geração e descarte. A amostra contou com a participação de 135 pacientes que geravam RSS com risco biológico no domicílio. Pôde ser observado que 34% dos entrevistados não tinha conhecimento sobre RSS, 43,6% descartavam o RSS no lixo comum e apenas 1% retornavam os RSS para as Unidades Básicas de Saúde (UBS). Dentre os entrevistados, 78,7% nunca receberam material ou treinamento sobre o descarte de RSS. As práticas de eliminação de RSS gerados nas atividades de saúde no domicilio não foram amplamente relatadas no Município de Apucarana, além disso, não há nenhum relatório publicado de danos associados a esse fluxo de resíduos potencialmente perigosos nas residências e na comunidade. Também não existe uma política Municipal, Estadual ou Federal, que trate especificamente do manejo de resíduos médicos domésticos. Todas as técnicas necessárias estão claramente estabelecidas nas normas federais vigentes, como a Anvisa RDC 306/2004 e Conama 358/2005. Políticas específicas são necessárias e devem incluir as responsabilidades dos membros da família, profissionais de saúde, assembleias distritais, empresas de gestão de resíduos e outras partes interessadas. As sanções por não conformidade devem ser especificadas e conhecidas pelo público para aumentar a conformidade. As diretrizes de implementação pública devem incluir como separar com segurança as categorias de resíduos na origem. Assim pode-se concluir que falta incentivo aos profissionais quanto às orientações corretas, gestão pela Autarquia, atualização no banco de dados do sistema, organização, recursos financeiros e conscientização ambiental a respeito dos riscos de descarte indevido de RSS.