Copa do Mundo FIFA de 2014 no Brasil: um drible maroto, desequilibrado e desconcertante nas promessas de legado de um megaevento esportivo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Bondarik, Roberto lattes
Orientador(a): Pilatti, Luiz Alberto lattes
Banca de defesa: Freitas Júnior, Miguel Archanjo de, Vargas, Leandro Martinez, Picinin, Claudia Tania, Resende, Luis Mauricio Martins, Pilatti, Luiz Alberto
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/3577
Resumo: Este trabalho teve por objetivo identificar o legado da Copa do Mundo FIFA de 2014 no Brasil, nas categorias de Desenvolvimento Turístico, Mobilidade Urbana e Estádios. A pesquisa, de natureza documental, classifica-se como exploratória e qualitativa, sendo que a análise dos resultados se deu por meio da estatística descritiva. A realização desse megaevento somente é possível com o envolvimento do Governo de um Estado, dado as condições especiais exigidas. O engajamento governamental foi justificado pela promessa de investir na realização do mundial de futebol, oferecer obras e ações que, após a competição, continuariam a prestar-se ao uso da população, melhorando a qualidade em diversas categorias de obras e serviços. Foram analisadas as categorias de Desenvolvimento Turístico, Mobilidade Urbana e Estádios, retiradas de um conjunto de doze, reunidas em um plano de investimentos denominado “Matriz de Responsabilidades da Copa”. Os resultados auferidos levaram à conclusão de que não houve a entrega de um legado tal qual prometido nos planos iniciais. A contribuição deste trabalho reside na análise da relação entre organizações esportivas, Governos e as condições que ambos precisam construir para a realização de megaeventos esportivos.