Tecnologias Ch'ixi: experiências micropolíticas para descolonizar as tecnologias - o caso da Casa de Cultura Tainã e a Rede Mocambos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Fellner, Ana Maria Rivera lattes
Orientador(a): Merkle, Luiz Ernesto lattes
Banca de defesa: Martins, Alessandra Ribeiro lattes, Queluz, Gilson Leandro lattes, Silva, Jamile Borges da lattes, Merkle, Luiz Ernesto lattes, Fardin, Sonia Aparecida lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Tecnologia e Sociedade
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/25009
Resumo: Esta tese discute sobre o papel da interação entre tecnologias ancestrais e digitais em duas experiências concretas, a Casa de Cultura Tainã e a Rede Mocambos para, reconhecer as trajetórias em suas práticas descolonizadoras, organizativas, comunicativas e de memória. Procura-se compreender os discernimentos e as práticas construídas pela Tainã e pela Rede e, assim, ampliar a discussão sobre o papel das tecnologias em contextos subalternizados. Estes saberes, concepções e práticas de uso, apropriação e integração das tecnologias por parte de excluídos têm muito que contribuir para concepções teóricas e com iniciativas práticas que pretendam fazer outras organizações. Para compreender esse construto comunitário, a pesquisa se apoia na perspectiva anticolonial da ação participativa e das histórias de vida, métodos que estão ancorados em princípios ético-políticos e epistemológicos que permitem que as estratégias de aproximação sejam de encontro, alteridade e dialogicidade crítica para apreender da experiência das comunidades. Portanto, adota-se uma perspectiva descolonizadora das tecnologias que procura entender as tecnologias no seu sentido possibilitador de autonomia, liberdade, autodeterminação das comunidades, consciência crítica, patrimônio da humanidade e reconhecimento da condição Ch’ixi.