Avaliação dos impactos ambientais gerados na implantação das PCHs Canhadão e Tigre, no município de Mangueirinha - PR

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Andretta, Karen Merediana Rodrigues de Conto lattes
Orientador(a): Tomazoni, Julio Caetano lattes
Banca de defesa: Tomazoni, Julio Caetano, Carrijo, Beatriz Rodrigues, Vielmo, Hernan, Manosso, Fernando Cesar
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/3167
Resumo: Ao consolidar o conceito de impacto ambiental evidenciou-se que uma avaliação de impacto ambiental poderia ser desenvolvida com objetividade, sendo assim, tal avaliação passou a ter mais relevância social e aceitação, com isso tornou-se, além de obrigatório, um importante documento no processo de tomada de decisão do licenciamento ambiental. O impacto ambiental está relacionado à alteração realizada no meio ambiente, seja ela negativa ou positiva, portanto, ao estudar impactos ambientais tem-se o objetivo de avaliar as consequências de ações, para que possa ser preservada a qualidade do ambiente em todas as fases de desenvolvimento do empreendimento. Desta forma, levando-se em consideração o constante aumento populacional, o crescimento desenfreado em relação ao consumismo e a grande expansão da tecnologia tem-se como uma de suas consequências a urbanização cada vez mais acelerada das cidades, e assim a demanda por energia elétrica também é cada vez maior, se propõe nesta pesquisa a analisar os impactos ambientais ocasionados pela implantação das Pequenas Centrais Hidrelétricas Canhadão e Tigre através do método da matriz de avaliação de impacto rápido. Para realizar tal análise procurou-se delimitar e caracterizar as hidrelétricas, através de geotecnologias com os mapeamentos; levantamento de campo com os registros fotográficos e documentos relacionados com as PCHs, como o relatório ambiental simplificado - RAS, o plano ambiental de conservação e uso do entorno do reservatório – PACUERA, e o programa ambiental de geração de mão de obra local. Também realizou-se a coleta de opiniões de moradores residentes na área de influência direta (lindeiros) e indireta (neste caso, município de Mangueirinha, distrito de Covó e zona rural) das PCHs. Com isso pode-se efetuar o diagnóstico dos impactos ambientais ocasionados pela implantação das PCHs, para elaborar e analisar a matriz de avaliação de impacto rápido de cada PCH em estudo. Os resultados destas matrizes permitiram identificar que os impactos significativamente negativos identificados entre as duas PCHs foram: a alteração da descarga a jusante em função do período de enchimento do reservatório e/ou de desvio permanente do rio, a inundação da vegetação com perda de patrimônio vegetal, o desmatamento dos locais das obras com prejuízo da produção florestal, o assoreamento do reservatório, os processos erosivos, a degradação das áreas utilizadas pela exploração de material de construção e pelas obras temporárias de construção civil (corte e movimentação de solo e rocha). E o impacto significativamente positivo foi: a rede viária, seja pelas benfeitorias ou pela abertura de novas vias. Neste sentido, destaca-se a importância de as medidas mitigadoras serem executadas de forma responsável e eficaz, auxiliando o meio a se equilibrar/regenerar. Como conclusão, analisando o contexto em que se vive, as PCHs, quando de forma responsável desde a escolha do local de implantação até sua manutenção na fase de operação ou se for o caso em uma desativação, apresentam-se como uma das formas mais sustentáveis que pode-se utilizar na região estudada.