Preparo e caracterização de um compósito plástico-madeira a base de resíduos de eucalipto/fibra de vidro/polietileno de alta densidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Ferreira, Ricardo Silvério lattes
Orientador(a): Bonafe, Elton Guntendorfer lattes
Banca de defesa: Bonafe, Elton Guntendorfer lattes, Santos Júnior, Oscar de Oliveira lattes, Tessari, Rodolfo Krul lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Londrina
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/30043
Resumo: Os compósitos de plástico madeira são compostos por um reforço, podendo ser finas partículas de madeira envolvidas em uma matriz polimérica. Essa mistura visa reduzir custo de produção além de diminuir o consumo de madeira, como nos produtos tradicionais. Esses materiais normalmente são produzidos a partir de resíduos de madeireira, cascas de arvores, casca de coco, e polímeros de baixo custo comercial (muitas vezes reciclados). Neste sentido, o objetivo do projeto foi produzir WPCs empregando uma mistura de serragem de eucalipto, com fibras de vidro combinadas com o polietileno de alta densidade, por um processo de extrusão convencional. A quantidade da matriz foi fixada em 60% (m/m massa total dos WPCs) e as proporções de serragem de eucalipto e fibra de vidro (St/FG) foram de 100, 75, 25, 0% (m/m) em relação ao teor de material reforço. Os materiais compósitos preparados foram caracterizados por MEV EDS, DSC, FTIR, umidade, densidade e capacidade de absorção de água. As análises de densidade e umidade mostraram que a adição de serragem, fibra de vidro na matriz de HDPE causaram alteração na estrutura química do material. Tal informação também foi corroborada pelos espectros de FTIR. Além disso, os dados de DSC mostraram que o material compósito apresentou estabilidade térmica superior a 130ºC e baixa retenção de umidade. Entre todos os materiais, a formulação 40St foi a que apresentou melhor resistência a compressão, maior que a matriz pura. Neste sentido, os resultados indicaram que foi possível produzir e substituir 40% do HDPE por serragem, coproduto da madeira, melhorando as propriedades de compressão. Esse material tem potencial aplicação em regiões de altas temperaturas e umidade como acabamentos (decks externos, grades, bancos de parque, cercas, portas e janelas).