Subproduto da indústria vinícola no controle de Meloidogyne javanica
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/1222 |
Resumo: | Os objetivos deste estudo foram avaliar a eficiência da atividade nematicida de diferentes concentrações do extrato aquoso do subproduto da indústria vinícola sobre a eclosão e a mortalidade de juvenis de segundo estádio (J2) de Meloidogyne javanica e o efeito da incorporação ao solo desse subproduto sobre a eclosão e a viabilidade de J2 do nematoide; identificar, por meio da análise de cromatografia líquida de alta eficiência, a composição fitoquímica do extrato aquoso do subproduto da indústria vinícola; avaliar, em casa de vegetação, o efeito de diferentes doses de subproduto da indústria vinícola incorporadas ao solo no controle do nematoide e o efeito sobre o crescimento de tomateiros; e avaliar o período de tempo entre a incorporação do subproduto da indústria vinícola ao solo e o transplantio de tomateiros, visando ao controle do M. javanica, e o efeito da incorporação desse subproduto ao solo sobre a resistência dos tomateiros ao M. javanica. O extrato aquoso do subproduto da indústria vinícola a partir da concentração de 1,5% promoveu redução superior a 94% da eclosão dos J2 de M. javanica. Quando o efeito sobre a mobilidade do nematoide foi avaliado, constatou-se que a concentração de 2,5% do extrato aquoso promoveu uma taxa mortalidade de até 64% dos J2 de M. javanica. Quando as diferentes concentrações de subproduto da indústria vinícola kg-1 de solo foram incorporadas ao solo, a dose 30 g do subproduto da indústria vinícola reduziu em até 85% a eclosão e a viabilidade dos J2 do nematoide. Pela análise de cromatografia líquida de alta eficiência foram identificados os compostos fenólicos: ácido gálico, ácido cafeico, ácido ferúlico, ácido p-cumárico e trans-resveratrol. Nos estudos realizados em casa de vegetação, onde foram avaliadas as doses de 0 a 30 g de subproduto da indústria vinícola kg-1 de solo, incorporadas ao solo 15 dias antes do transplantio de tomateiros, constatouse que a maior dose testada (30 g kg-1 de solo) promoveu o maior crescimento das plantas e o controle do M. javanica nas raízes dos tomateiros. Em outro estudo, quando a dose 30 g de subproduto da indústria vinícola kg-1 de solo foi incorporada em solo infestado com o nematoide, nos diferentes períodos de tempo (0; 5; 10; ou 15 dias), constatou-se que a incorporação do subproduto da indústria vinícola ao solo 15 dias antes do transplantio dos tomateiros promoveu o maior crescimento e desenvolvimento das plantas. Porém, a incorporação do subproduto da indústria vinícola ao solo cinco e 15 dias antes do transplantio dos tomateiros promoveu melhor controle do nematoide. Além disso, neste estudo observou-se que o subproduto da indústria vinícola não induziu à resistência dos tomateiros ao M. javanica, apenas apresentou efeito direto no controle do nematoide, como verificado nos estudos anteriores. Conclui-se, assim, que o subproduto da indústria vinícola apresenta potencial de uso no manejo de fitonematoides, uma vez que ele foi eficiente no controle de M. javanica nos ensaios in vitro e in vivo. |