Efeito do ultrassom e dióxido de cloro (ClO2) na redução de enterobactérias no tanque de resfriamento de carcaças de aves

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Rossi, Ana Paula lattes
Orientador(a): Canan, Cristiane lattes
Banca de defesa: Canan, Cristiane lattes, Filgueiras, Cristina Tostes lattes, Feltrin, Valdemar Padilha lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Medianeira
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Tecnologia de Alimentos
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/26075
Resumo: O ultrassom vem se destacando como uma tecnologia inovadora capaz de inibir e/ou reduzir o crescimento de microrganismos de forma segura e quando combinado com compostos químicos, reduz o uso destes. Desta forma, o objetivo deste estudo foi avaliar a aplicação do ultrassom isoladamente e/ou na combinação com dióxido de cloro (ClO2) na redução de Salmonella Typhimurium e Escherichia coli na água do tanque de resfriamento de carcaças de aves. Inicialmente, foi realizado um Planejamento Fatorial Completo (PFC) 23 com 3 pontos centrais, sendo as variáveis independentes: amplitude de frequência do ultrassom (x1: 40 a 100%), tempo de sonicação (x2: 5 a 15 min) e concentração de ClO2 (x3: 1 a 9 ppm) e a variável resposta expressa em log10 UFC/g para a Salmonella Typhimurium em água destilada. Na sequência, dois PFC 22 com 3 pontos centrais foram utilizados para avaliar o efeito das variáveis independentes tempo de sonicação (x1: 1 a 9 min) e concentração de ClO2 (x2: 1 a 17 ppm) na inibição da Salmonella Typhimurium e Escherichia coli em água destilada, tendo fixo a frequência de 40 kHz; a potência de 330 W e a temperatura de 25 °C. Nas condições que o PFC 23 foi realizado não houve redução da Salmonella Typhimurium. Ao contrário, nos PFC 22 , para ambos os microrganismos, o aumento de x2 (concentração de ClO2) contribuiu para a inativação dos microrganismos, enquanto que um aumento de x1 (tempo de sonicação) teve maior efeito somente na inativação da Escherichia coli. Desta forma, para a validação do modelo foi utilizado o menor nível de x1 e maior nível de x2 em amostras de água do tanque de resfriamento de carcaças de aves a 25, 16 e 4 ºC. Observou-se a 25 ºC redução na contagem Salmonella Typhimurium e Escherichia coli de 49% e 31%, respectivamente, quando comparada a condição experimental ao controle (sem ultrassom e ClO2). Além disso, nas temperaturas utilizadas para a água no pré-resfriamento (16 ºC) e resfriamento (4 ºC) de carcaça de aves, a combinação do ultrassom e ClO2 promoveu a redução de até 100% da contagem de Salmonella Typhimurium.