Boro em trevo: eficiência de extratores e efeito sobre atributos químicos do solo, em área com e sem corte da parte áerea submetida a níveis de b

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Batista, Cíntia Boeira
Orientador(a): Assmann, Tangriani Simioni
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agronomia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/229
Resumo: Recentemente pesquisas têm se voltado à importância dos micronutrientes na nutrição mineral de plantas. Entretanto, há uma enorme dificuldade na quantificação de micronutrientes pela análise química do solo devido à baixa confiabilidade dos métodos. Muitos extratores utilizados pelos laboratórios de análises não possuem uma satisfatória correlação com as quantidades encontradas nas análises de foliar. Este estudo, além de avaliar extratores de solo para B, buscou igualmente avaliar o efeito do manejo do corte e remoção da parte aérea do trevo branco (Trifolium repens L.) sobre as características químicas do solo. Assim, este trabalho pretende: 1º- estudar a eficiência de soluções extratoras compostas por sulfato de alumínio, água quente, sorbitol e Mehlich1 na avaliação quantitativa de boro no solo e a eficiência dos extratores quando correlacionados com os resultados de boro foliar contido na cultura de trevo branco 2º- avaliar a influência do manejo de corte e remoção da parte aérea do trevo branco sobre as características químicas do solo. À campo o trevo-branco foi conduzido na Estação Experimental do Instituto Agronômico do Paraná – IAPAR, localizada no Município de Pato Branco – PR. A área experimental está localizada na região fisiográfica denominada Terceiro Planalto Paranaense. O solo é classificado como LATOSSOLO VERMELHO distroférrico relevo ondulado textura argilosa (EMBRAPA, 2008). O delineamento experimental foi blocos ao acaso com quatro repetições, sendo as parcelas constituídas de quatro coletas, as sub parcelas foram os tratamentos com doses crescentes de boro (0; 0,5; 1; 2 e 4 kg ha-1) na forma de ulexita (10% de B). As sub – sub parcelas foram as diferentes profundidades de solo avaliadas (0–5; 5–10 e 10- 20 cm). As amostras de solo e planta foram coletadas bimestralmente sendo que a planta foi enviada para o Laboratório do IAPAR em Londrina para determinação de teores de boro foliar. Enquanto que, as amostras de solo foram analisadas no Laboratório de Solos da UTFPR – Câmpus Pato Branco. Para a avaliação do segundo experimento foi utilizado delineamento de blocos ao acaso subdivididas com quatro repetições. O tratamento do manejo de corte e sem o corte da parte aérea do trevo branco foi considerado como a parcela e que teve como sub – parcela o tratamento de cinco doses de B (0, 0,5;1,0;2,0 e 4,0 kg ha-1, utilizando solução de Ulexita 10% B) e as sub – sub - parcelas foram constituídas pelas profundidades de amostragem de solo (0-5; 5-10 e 10-20 cm ). As metodologias utilizadas para as análises químicas de rotina do solo seguem Manual de Análise Química de Solo e Controle de Qualidade do IAPAR (1992), para as análises de extração e quantificação de B no solo e na planta utilizou-se EMBRAPA (2009). Com a primeira avaliação constata-se que o Al2(SO4)3 0,005M foi o extrator que apresentou maiores valores de correlação entre os valores do nutriente na planta com o valores do mesmo no solo de 0,92. Verificou-se que a Ulexita apresenta uma liberação lenta do nutriente B no solo sendo que os maiores teores de recuperação de B no solo pelos diversos extratores foram observados, em geral, após seis meses de aplicação. Na segunda avaliação verifica-se que a remoção constante da parte aérea de forrageiras provoca acidificação do solo e maior extração de bases, sendo assim, sistemas de produção de silagem e de feno devem constantemente repor bases ao solo via calagem.