Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2000 |
Autor(a) principal: |
Molin, Rudimar |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-20220208-113001/
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Resumo: |
O presente trabalho teve por objetivo avaliar a ocorrência de aflatoxinas, ocratoxina A. zearalenona desoxinivalenol e toxina T-2 em grãos de milho, a partir do estádio fenológico 8/9 (formação de dentes-grãos para ensilagem de plantas inteiras), e o estabelecimento de estratégias de colheita, visando o controle de micotoxinas por evasão, abrangendo a co1heita para ensilagem de plantas inteiras e grãos úmidos e a colheita de grãos para diversas finalidades. As referidas micotoxinas podem ser tóxicas aos animais envolvidos na cadeia alimentar do Homem e diretamente ao Homem, dependendo da freqüência e quantidade ingerida. Desta maneiraos subprodutos de origem animal e os produtos e subprodutos de origem vegetal podem se constituírem em fonte de contaminação de micotoxinas para o Homem. O milho é um dos componentes utiliz.ados no arraçoamento animal e na alimentação humana. A pesquisa brasileira reporta a ocorrência dessas micotoxinas em grãos de milho no pós-colheita e em seus subprodutos. Para a avaliação das micotoxinas, foram coletadas no estado do Paraná, Brasil, 90 amostras de grãos, em duas lavouras de milho, no ano agrícola 1997/98, e em cinco épocas distintas, ou seja, no estádio fenológicos 8/9, final do estádio fenológico, (grãos duros-grãos para ensilagem de plantas inteiras), estádio fenológico 10 (maturidade fisiológica-ensilagem de grãos úmidos) e 10 e 20 dias após o estádio fenológico 10, respeitando-se intervalo de 10 dias entre as amostragens. As unidades de amostragem foram dispostas em delineamento experimental de blocos ao acaso, com nove repetições. As micotoxinas foram determinadas por cromatografia em camada delgada, cujos níveis de detecção foram 1, 4, 100, 80 e 100 ng/g, para aflatoxinas, ocratoxina A. zearalenona, desoxinivalenol e toxina T-2, respectivamente. As aflatoxinas, ocratoxina A e zearalenona foram extraídas e clarificadas simultaneamente através da metodologia proposta por Soares & Rodriguez-Amaya, com pequenas modificações. A micotoxina desoxinivalenol e a toxina T-2 também foram extraídas e clarificadas simultaneamente, porém, utilizando-se da metodologia proposta por Romer, modificada. Os dados obtidos não seguem a distribuição normal, mesmo que transformados, bem como não se enquadram em outros modelos padrões, tendo sido utilizada a análise descritiva. Observou-se predominância de zearalenona e desoxinivalenol, em níveis máximos de 1.714 ng/g e 272 ng/g, respectivamente, não sendo detectado ocratoxina A e toxina T-2. Das aflatoxinas, somente a B1 ocorreu em apenas duas amostras, em níveis entre 1 e 2 ng/g. De acordo com os resultados obtidos, verificou-se contaminação de grãos de milho por aflatoxinas após o estádio fenológico 10. A zearalenona foi detectada a partir do final do estádio fenológico, e o desoxinivalenol a partir do estádio fonológico 8. Na cultura de milho, o método de controle de micotoxinas por evasão não é seguro, necessitando do desenvolvimento e/ou da utilização de outras técnicas, em conjunto, para evitar a contaminação de grãos de milho por micotoxinas, no campo, especialmente, àquelas produzidas por Fusarium spp. |