Entre Vargas e Mussolini: a nacionalização do Instituto Médio Ítalo-Brasileiro \"Dante Alighieri\"

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Franchini, Fernanda
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-17122015-110056/
Resumo: Durante o Estado Novo, muitas instituições escolares e professores foram intensamente vigiados. Como a educação escolar se constituía como um dos mais importantes pilares do projeto de construção de uma nacionalidade brasileira, tudo que pudesse romper com esse ideal deveria ser contido. Este trabalho versa sobre o processo de intervenção para a nacionalização e de acusação de disseminação do credo político fascista proferido a professores, funcionários e diretores do Instituto Médio Ítalo-Brasileiro Dante Alighieri, localizado nos arredores da Avenida Paulista em São Paulo, que ocorreu após a declaração de apoio do governo brasileiro aos Aliados no decorrer da Segunda Guerra Mundial. Para isso, são consideradas as primeiras fases da história da instituição que antecedem o período de intervenção, as cerimônias e os símbolos cultivados pela comunidade escolar, as acusações e táticas de defesa contidas nos prontuários policiais e, por último, as ações relativas aos livros que compunham a biblioteca. Ao longo dos capítulos, são abordadas as formas de identificação do projeto educativo da instituição, destacando o momento em que passaram a se contrapor duas propostas nacionais: de um lado, a Itália de Mussolini e a propaganda fascista; e, de outro, a política de Vargas na tentativa de construção da nacionalidade brasileira.