Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Andrade, Elma Regina Silva de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9131/tde-08062017-105801/
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Resumo: |
A S-metilcisteína (SMC) e o peptídeo γ-glutamil-S-metilcisteína (γ-Glu-SMC), presentes em algumas leguminosas comestíveis, principalmente no feijão comum (Phaseolus vulgaris L.), apresentam efeitos biológicos controversos após a sua ingestão por animais de laboratório e humanos. O presente trabalho teve por finalidade investigar a absorção intestinal da SMC e da γ-Glu-SMC, empregando ensaios com segmentos intestinais isolados de rato, comparando-se a assimilação destes com a de aminoácidos protéicos. Os segmentos de duodeno e jejuno foram evertidos e incubados em solução nutritiva contendo isoladamente os aminoácidos (SMC, Phe e Met) ou o peptídeo em estudo, . acompanhando-se a taxa de absorção de cada um, em intervalos regulares entre 10 e 60 min. A taxa de absorção foi determinada por cromatografia de troca iônica em autoanalisador de aminoácidos. A SMC apresentou valores superiores aos aminoácidos Met e Phe. As mesmas amostras foram analisadas também por cromatografia líquida de alta eficiência em fase reversa após derivatização com o-oftalaldeído (Gustine, 1985). Os resultados por esta metodologia não foram conclusivos pois ocorreu perda de eficiência da coluna cromatográfica, provavelmente devido à adsorção irreversível de subprodutos resultantes da reação de derivatização. Sugere-se que sejam estudadas modificações no protocolo analítico. Em relação à absorção do peptídeo-Glu-SMC, comprovou-se a sua hidrólise pelo aparecimento de pequenas quantidades de SMC livre no lado seroso dos segmentos intestinais, supondo-se que esta hidrólise tenha ocorrido pela enzima γ-glutamiltranspeptidase (γ-GT). A reduzida quantidade de SMC livre encontrada poderia ser atribuída a uma eventual perda de atividade desta enzima durante o preparo e manuseio do segmento intestinal. Contudo, em ensaios adicionais, não foi observada perda de atividade desta enzima durante a incubação dos segmentos intestinais em solução nutritiva por 40 minutos. A atividade da enzima γ-GT foi aproximadamente três vezes superior no duodeno do que no jejuno, sendo de relevância em estudos de absorção intestinal. Mais estudos são necessários para um melhor entendimento do processo absortivo do peptídeo. |