A relação entre a riqueza criada e o desempenho econômico-financeiro das cooperativas agropecuárias brasileiras

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Pinto, Anelise Krauspenhar
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96133/tde-30092014-165742/
Resumo: A presente pesquisa tem como objetivo identificar a relação entre a riqueza criada e o desempenho econômico-financeiro das cooperativas agropecuárias no Brasil. As cooperativas são organizações econômicas intermediárias, que prestam serviços aos associados, satisfazendo suas necessidades econômicas particulares. O fato é que além das sobras, que pode ser uma estratégia das cooperativas a partir dos interesses dos associados, as cooperativas também prestam serviços, como assistência técnica, orientação, compra de insumos/produtos, comercialização, agregando valor e gerando riqueza aos associados. Assim, avaliar os resultados de uma cooperativa e o seu desempenho da mesma forma com que uma empresa, cuja finalidade é a maximização do lucro, é avaliada pode não ser o mais adequado. Identificou-se, então, a necessidade de buscar outra maneira que possa contribuir na mensuração dos resultados das cooperativas. A riqueza criada é uma maneira de avaliar o desempenho econômico e social de uma organização e, é evidenciada na Demonstração do Valor Adicionado. Para tanto, identificou-se a relação entre o valor adicionado produzido pela cooperativa e os índices econômico-financeiros relevantes na avaliação de desempenho das cooperativas agropecuárias, por meio do método estatístico de regressão de dados em painel, considerando 34 cooperativas agropecuárias brasileiras durante 5 anos consecutivos e, realizou-se um estudo de caso em uma cooperativa agropecuária da amostra a fim de identificar qual é o valor agregado produzido pela cooperativa e qual a sua estratégia de distribuição do valor adicionado ao produtor rural associado. Os resultados evidenciam que há variáveis de tamanho, rentabilidade e network inseridas no modelo que contribuem para explicar a riqueza gerada pelas cooperativas da amostra. A variável venda líquida, utilizada como proxy para tamanho, a margem de vendas, utilizada como proxy para rentabilidade e o fato da cooperativa participar de uma cooperativa central, proxy para network são significativas e estão relacionadas positivamente com a riqueza criada.