Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Meneghini, Andréa Cristina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17139/tde-14022019-095029/
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Resumo: |
Introdução: A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é caracterizada por limitação ao fluxo aéreo, sendo progressiva e contínua, com diagnóstico baseado na avaliação clínica dos sintomas e espirometria. O tabagismo e a exposição à fumaça de biomassa são alguns dos fatores etiológicos para esta doença. Objetivo: Conhecer as diferenças clínicas, funcionais e tomográficas em voluntários com DPOC por exposição ao tabagismo e por exposição ambiental e/ou ocupacional. Material e Método: É um estudo observacional, transversal e analítico de indivíduos com diagnóstico de DPOC realizado no HCFMRP-USP. Todos os participantes foram submetidos à tomografia computadorizada de alta resolução (TCAR), gasometria arterial, espirometria, mensuração da difusão pulmonar de monóxido de carbono, indução de escarro, coleta de sangue venoso e responderam a um instrumento construído, a escala de dispnéia mMRC, escala de gravidade de DPOC CAT e questionário sócio-demográfico. Foi utilizado o teste exato de Fisher para as variáveis qualitativas e foi realizado para as variáveis quantitativas o teste \"t\" de Student para amostras independentes ou teste não paramétrico de Wilcoxon para amostras independentes. Resultados: Para o estudo, foram incluídos 31 pacientes, 16 pacientes do grupo ambiental e/ ou ocupacional e 15 pacientes do grupo tabagista. Foi observado predomínio do sexo feminino em ambos os grupos. No grupo com DPOC ambiental e/ou ocupacional, foi observada maior média de idade (p = 0,00003); menor grau de instrução (p = 0,02); maior frequência de dispneia (p = 0,015); menor SpO2 no final do teste da caminhada de 6 minutos (p = 0,02), menor pO2 corrigida pela idade e SaO2 (p = 0,02, em ambas as variáveis) e no escarro induzido maior número de células (p = 0,04) e no grupo com DPOC por exposição ao tabagismo foi observado maior ocorrência de enfisema (p < 0,025) e no escarro induzido, maior concentração de IL8 (p = 0,04) e IL6 (p = 0,03). Conclusão: A DPOC ambiental e/ou ocupacional difere da DPOC de etiologia tabagista em relação à gasometria (PaO2 e SaO2), mesmo quando os grupos são semelhantes em gravidade da DPOC e também ocorreu maior frequência de dispneia, mostrando maior acometimento deste grupo. Este grupo apresenta um comportamento de paciente com fenótipo de bronquite crônica e nesta doença a hipoxemia é mais grave e inspira maior atenção por parte da equipe multidisciplinar |