Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Sartorio, Priscila Veronica |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/21/21134/tde-09042014-170635/
|
Resumo: |
A temperatura é um fator abiótico fundamental que influencia diretamente o comportamento e a sobrevivência dos organismos, incluindo peixes. Por serem ectotérmicos, peixes respondem diretamente à variação de temperatura. Eles possuem mecanismos celulares de termoestabilidade, com diferentes expressões, ajustados evolutivamente às condições do meio. O presente trabalho tem como objetivo estudar os efeitos do aumento gradual da temperatura (2°C/h) a partir da temperatura ambiente de inverno (22°C) até 26, 30, 32, 34 e 36°C e temperatura crítica de sobrevivência (TCS) em peixes pampo, Trachinotus carolinus. Analisou-se o comportamento a partir de vídeos; a expressão das proteínas relacionadas à hipóxia tecidual HIF-1~a e VEGF em músculo e fígado através da técnica de imuno-histoquímica; e análises celulares através da quantificação de mitocôndrias e mensuração de sua área. Os resultados mostraram que o comportamento dos pampos é alterado com o aumento da temperatura, apresentando um padrão definido. As maiores expressões proteicas foram em temperaturas elevadas, a 34°C no caso do VEGF e a 36°C no caso do HIF-1 ~a. Houve aumento no número de mitocôndrias e queda em sua área conforme o aumento da temperatura. Portanto, a temperatura tem influência em todos os níveis de organização estudados, ou seja, celular, tecidual e do organismo |