Avaliação 'in vivo' da prevalência de recessão gengival e facetas de desgaste

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Lopes, Filipe Augusto Marini
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25135/tde-27092005-154419/
Resumo: Esta pesquisa avalia a prevalência, extensão e severidade de recessões gengivais e de facetas de desgaste em 60 indivíduos, alunos do primeiro ano do curso de graduação em Odontologia e Fonoaudiologia da Universidade de São Paulo, Campus de Bauru, com idades variando entre 17 e 24 anos. As avaliações foram realizadas utilizando-se de questionários, exames físicos das Articulações Temporomandibulares, exames clínicos e modelos de gesso. As recessões gengivais foram mensuradas na região central dos dentes e as facetas de desgaste foram avaliadas duplamente, de forma intra-oral e posteriormente nos modelos de gesso. Avaliando as correlações entre as lesões e as associações com os fatores contribuintes pesquisados e de acordo com os teste estatísticos utilizados, constatou-se que todos os alunos apresentaram facetas de desgaste, sendo que os dentes mais afetados foram os caninos (26,46%). Além disso, 73,33% dos alunos apresentaram recessões gengivais sendo os pré-molares os dentes mais afetados (49,74%), encontrando-se correlação entre as lesões localizadas nos prémolares esquerdos (p = 0.001). A variável gênero não apresentou associação com as lesões avaliadas. Observadas as facetas de desgaste e seus prováveis fatores contribuintes, não houve associação com a presença de ruídos nas Articulações Temporomandibulares, mas houve diferença estatisticamente significante nos molares esquerdos nos pacientes que apresentavam desoclusão em grupo nos movimentos laterais excursivos (p = 0.007). Com relação aos hábitos parafuncionais houve relação estatística entre o relato de apertamento e facetas nos incisivos esquerdos (p = 0.044) e entre o relato de bruxismo e a facetas nos caninos direitos (p = 0.009) e esquerdos (p = 0.006). Frente às recessões gengivais não houve relação entre nível de placa, grau de escovação e tipo de gengiva, sendo o tratamento ortodôntico significante para as recessões gengivais encontradas somente nos pré-molares direitos (p = 0.019).