Comparação entre coordenadas geográficas-geodésicas transportadas pelo método clássico e por GPS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Menzori, Mauro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
GPS
UTM
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18137/tde-08122015-104610/
Resumo: Este trabalho tem o objetivo de apresentar a revisão do clássico procedimento geodésico, adotado pela DSG - Diretoria do Serviço Geográfico do Exército, para o cálculo do transporte de coordenadas geográficas-geodésicas dos vértices da rede fundamental implantados no Brasil entre 1940 e 1970, antes do surgimento das técnicas de posicionamento. Neste trabalho, uma aplicação prática do método foi desenvolvida, empregando-o na solução de um problema específico da projeção cartográfica UTM, que é o transporte de coordenadas na passagem do limite entre fusos. Para isto foi escolhida uma área localizada na divisa entre os municípios de São Carlos e Ibaté no Estado de São Paulo, atravessada pelo meridiano de 48º, limite entre os fusos 22 e 23 desta projeção. Na área implantou-se duas bases geodésicas determinadas através de técnicas de observação do Sistema de Posicionamento Global, sendo uma base posicionada no fuso 22 e outra no fuso 23. Inicialmente, entre estas bases, desenvolveu-se uma poligonal de adensamento constituída de 7 vértices, que teve seus lados e ângulos observados com estação total, possibilitando o cálculo de suas coordenadas geográficas-geodésicas pelo método clássico em pauta. Numa segunda etapa do trabalho, foram observados com receptores GPS de uma freqüência, os 8 vetores relativos aos lados da poligonal de adensamento, empregando o método diferencial estático. Cada um dos 7 vértices da poligonal teve suas coordenadas geográficas-geodésicas determinadas por pós-processamento, permitindo a comparação entre os resultados obtidos nos dois procedimentos utilizados. Na etapa final, comparando-se os resultados obtidos pelos dois diferentes métodos, pode-se verificar que apesar da técnica em desuso empregada pelo método clássico, ela conduziu os cálculos com o rigor e aproximação adequados, produzindo coordenadas de valores significativamente próximos aos valores determinados pela mais avançada tecnologia empregada nos dias atuais que é a tecnologia GPS.