Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Mucha, Solange |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18138/tde-08052024-162820/
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Resumo: |
O presente trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência da degradação de microcistina extracelular empregando a técnica de flotação por ar dissolvido (FAD) na pré-clarificação da água de estudo associada à inter-oxidação com uso combinado de ácido peracético e radiação UV. Os ensaios foram realizados em escala de bancada, utilizando água de estudo preparada a partir de água coletada no reservatório de Barra Bonita - SP e extrato purificado de microcistina extracelular proveniente do cultivo de Microcystis aeruginosa em laboratório. Foram preparados três tipos de água de estudo com concentração de microcistina extracelular na faixa de 12; 50 e 112 \'mü\'g/L. Os resultados obtidos mostraram que o ácido peracético foi ineficiente na remoção de microcistina quando aplicado isoladamente. Já o processo oxidativo associando-se o ácido peracético com a radiação UV se mostrou bastante eficiente para remoção da microcistina extracelular de todas as águas estudadas. Verificou-se que a associação de ácido peracético em dosagem na faixa de 0,5 a 2,5 mg/L e doses de radiação UV entre 206 e 644 Wh/\'M POT.3\' conduziram a residuais de microcistina abaixo de 1,0 \'mü\'g/L atendendo a Portaria MS 518/2004, mesmo quando a concentração inicial dessa cianotoxina aumentou de 12 para 112 \'mü\'g/L. Com base nos resultados verificou-se que o uso do ácido peracético proporcionou a redução da concentração de microcistina extracelular abaixo do limite da legislação vigente com doses de radiação UV significativamente menores em relação às doses aplicadas nos ensaios somente com radiação UV, ocasionando uma redução nas doses de UV aplicadas de até 71,3% para o caso da água de estudo com concentração de microcistina extracelular da ordem de 112 \'mü\'g/L |