Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
França, Ana Paula |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/89/89131/tde-09112004-121441/
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Resumo: |
Objetivo: Avaliar o estado nutricional e o risco de doença cardiovascular (DCV) de mulheres no climatério. Metodologia: Estudo transversal, cuja população foi composta por 200 mulheres de 35 a 65 anos, agrupadas de acordo com a fase do climatério: pré-menopausa (PRÉ), perimenopausa (PERI) e pós-menopausa (PÓS). As mulheres do grupo PÓS foram divididas em dois grupos: sem terapia de reposição hormonal (S/TRH) e com TRH oral por no mínimo 12 meses (C/TRH). O estado nutricional foi avaliado segundo o índice de massa corporal (IMC) e o percentual de gordura corporal (%GC); o risco de DCV foi avaliado segundo a relação cintura/quadril (RCQ). O nível de significância utilizado nas análises foi alfa=5%. Resultados: A prevalência de pré-obesidade + obesidade, segundo o IMC, foi 65,4% (PRÉ), 70,9% (PERI) e 67,4% (PÓS), porém não houve diferença significativa entre os grupos. Comparado ao grupo C/TRH, houve maior proporção de mulheres obesas no grupo S/TRH (p=0,04), 21,4% e 48,4%, respectivamente. O %GC revelou sobrepeso e obesidade em 50,7% (PRÉ), 66,7% (PERI) e 57,4% (PÓS); 67,7% (S/TRH) e 54,8% (C/TRH) essas diferenças não foram estatisticamente significativas. O risco de DCV foi considerado alto e muito alto para a maioria das mulheres: 90,7% (PRÉ), 95,8% (PERI) e 84,1% (PÓS); 90,3% (S/TRH) e 76,2% (C/TRH) e não houve diferença estatística entre os grupos. Conclusão: Grande parte das mulheres apresentou alto risco de afecções relacionadas à obesidade, como a DCV, justificando a atenção à mulher no climatério para a prevenção das principais causas de mortalidade nesse grupo. |