Estudo ultraestrutural do desenvolvimento da espermatogênese e da via espermática de preás (Galea spixii, Wagler, 1831) criados em cativeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Santos, Paulo Ramos da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10132/tde-01112013-154704/
Resumo: A potencialidade da produção de inúmeras espécies silvestres vem sendo pesquisada em todo mundo, demonstrando que estas podem se transformar em fontes renováveis de produtos de grande rentabilidade. Alguns espécimes vêm sendo explorados indiscriminadamente como fonte de proteína de origem animal, como o preá (Galea spixii) que já está sendo criado com objetivo de manejo e reprodução, com repercussão econômica. Para perspectiva de produção comercial e de preservação da espécie, tem de haver estudo das diversas etapas do desenvolvimento testicular, especialmente daquelas associadas à puberdade e a maturidade sexual na reprodução. Assim, o presente projeto desenvolvido teve como objetivo avaliar os detalhes ultraestruturais dos componentes dos compartimentos testiculares, a evolução do processo espermatogênico e os aspectos relativos à evolução dos demais órgãos da via espermática em preás em diferentes fases do ciclo reprodutivo. Fragmentos testiculares e da via espermática de preás machos em diferentes idades foram coletados no Centro de Multiplicação da Universidade Federal Rural do Semiárido, Mossoró, RN, por ocasião do projeto de IC (Processo FAPESP n º 08/57190-8). O material coletado foi processado para microscopia de luz, microscopia eletrônica de varredura e microscopia eletrônica de transmissão. As observações e eletromicrografias sub-celulares e de superfície foram realizadas nos microscópios eletrônicos de transmissão e varredura do Setor de Anatomia da FMVZ/USP. Dados microscópicos revelaram a presença de espermatozoides no lúmen do túbulo seminífero e do epidídimo aos 45 dias de idade. O desenvolvimento das células de Sertoli e Leydig está diretamente relacionado com a entrada à puberdade dos preás. Os estádios de desenvolvimento sexual em preás podem ser classificados nas seguintes fases: impúbere (zero e 15 dias), pré-púbere (30 dias), púbere (45, 60, 75 e 90 dias de idade) e pós-púbere (120 e 150 dias).