Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1993 |
Autor(a) principal: |
Rocha, Carlos Antonio da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/43/43132/tde-12122013-153759/
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Resumo: |
O presente trabalho consiste no estudo do papel da simetrial quiral no potencial nucleon-nucleon devido à troca de dois píons. Para o calculo do potencial foi levada em consideração a troca de dois píons não-correlacionados, envolvendo contribuicões com até um loop. A simetria quiral é introduzida no potencial através da sua realização não-linear, utilizando-se a Lagrangiana fenomenológica quiral de Weinberg. Os diagramas de Feynman construidos com os vértices dessa Lagragiana são ordenadas segundo potencias crescentes do momento, e calculados covariantemente. Os diagramas divergentes são regularizados covariantemente. Partindo do formalismo da equação de Bethe-Salpeter, relacionamos, em uma primeira etapa, as amplitudes de transição covariantes com o potencial, através do princípio da unitariedade elástica. O potencial, covariante e relativístico, e obtido no espaço dos momentos e é não-local e dependente da energia. Em uma segunda etapa, efetuamos a redução não-relativística do potencial e sua transformada de Fourier, obtendo um potencial local e independente da energia, que pode ser usado na equação de Schrödinger. O potencial obtido possui contribuições central, spin-orbita, tensorial e spin-spin. A parte dependente de isospin e semelhante à do potencial de Lemon e Partovi, sendo que as maiores modificações aparecem na parte isoescalar, principalmente no canal central, onde um substancial aumento de atração na região de 1.2 a 2.0 fm é observada. A fim de compararmos nosso potencial com a literatura, fixamos o valor de A como sendo 50 GeV, fazendo com que os efeitos do parâmetro de corte fiquem restritos à região r 0.5 fm. Os resultados obtidos foram comparados com o potencial fenomenológico de Argonne e revelaram razoável compatibilidade na maioria dos canais. Entretanto, existem discrepâncias importantes, possivelmente devidas a efeitos não estudados neste trabalho, tais como os devidos às ressonâncias A e p. |