Estudo clínico randomizado, duplo-cego da percepção da cor e satisfação e sensibilidade em pacientes submetidos a clareamento dental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Nishida, Alexander Cassandri
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Cor
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23140/tde-04032017-094218/
Resumo: O clareamento dentário é a maneira mais conservadora e barata de melhorar a satisfação dos pacientes com o seu sorriso. Entretanto existem poucos estudos que correlacionam a eficácia clareadora com a satisfação dos pacientes e a maneira como eles percebem a mudança das cores. OBJETIVO: Investigar a relação entre mudança de cor e satisfação e a percepção da mudança de cor pelos pacientes e operador treinado comparado a um método instrumental. MATERIAIS E MÉTODOS: Uma pesquisa clínica randomizada duplo-cega foi conduzida com 100 pacientes que atendiam os critérios de inclusão e exclusão. Eles foram divididos em 5 grupos randomizados: Peróxido de hidrogênio 4%, peróxido de carbamida 15%, peróxido de carbamida 16%, Peróxido de carbamida 16% experimental e placebo. Foi tomada a cor base dos dentes através de tomadas objetivas com Vita Easyshade e subjetivas com a escala Vita BleachGuide 3D. Eles foram submetidos à terapia clareadora recebendo uma seringa de gel clareador por semana durante 3 semanas e preencheram avaliação sobre sua sensibilidade e avaliações sobre satisfação e percepção de mudança de cor. Foi um total de 11 visitas por paciente: entrevista inicial e triagem, moldagem e profilaxia, tomada de cor e entrega de clareador, controles de 7, 14, 21, 30, 60, 90, 120 e 180 dias. Nos retornos todas as etapas de tomada e controle de cor pelo paciente e pelo mesmo operador treinado, objetiva e subjetiva foram repetidas. RESULTADOS maiores valores de ?E* na sem 1, ANOVA mostrou que eles foram diferentes entre si (P=0.001), valor que não se repete a partir da segunda semana na análise entre os grupo (P=0.275). Maiores ?E* foram os géis à base de peróxido de carbamida (PC15, PC16 e PC16EX). ?E* Final foi maior no grupo PC15, PC16 e PC16EX e esses 3 grupos foram estatísticamente semelhantes. Os menores valores foram para o grupo placebo que não foi semelhante a nenhum outro grupo e nem entre os tempos. A análise de variância entre os 5 grupos mostrou diferenças para percepção cega (p=0.001), percepção orientada (p=0.001), e expectativa (p=0.603. Fica claro que a satisfação do paciente é crescente em todos os grupos da primeira a terceira semana de terapia. A ordem de satisfação dos pacientes foi PC15, PC16EX, PC16, PH4 e PLAC. No último período representado, terceira semana ao fim do acompanhamento de 6 meses, verificamos que a satisfação diminui no período pós-terapia, principalmente para o grupo PLAC e para o grupo PC16EX. Mesmo o grupo PLAC (que representa o placebo) também teve satisfação crescente. No arco inferior os maiores resultados para sensibilidade ficaram também com PH4, PC15 e PC16..CONCLUSÕES: Os clareadores baseados em peróxido de carbamida tiverem as maiores variações de cor, sendo os mais efetivos. Em comparação ao paciente, o operador treinado tem uma capacidade de avaliação de cor mais próxima dos valores aferidos instrumentalmente. A satisfação do paciente aumenta com todos os grupos, inclusive o placebo, porém declina no período pós terapia. Os pacientes tendem a enxergar os dentes mais escuros do que realmente são e criam expectativas por cores mais claras. Todos os grupos causaram sensibilidade, inclusive o placebo, semelhantes para maxila e mandíbula.