Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Rigotti, Marcelo Alessandro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-05112012-201527/
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Resumo: |
O cuidado a saúde incorpora continuamente, novas tecnologias relacionadas a produtos e processos que podem trazer riscos, especialmente, quando não possuem embasamento técnico-científico. Ampolas de plástico são amplamente utilizadas no preparo de injetáveis, no entanto, a contaminação biológica das soluções na sua abertura é ainda questionável. Sabe-se que o risco de infecção tem etiologia multifacetada envolvendo aspectos complexos da microbiota endógena e das condições ambientais. O objetivo do estudo é contribuir para com a segurança microbiológica da abertura de ampolas com base no procedimento de desinfecção e, assim, minimizar os riscos de contaminação biológica no preparo de injetáveis. Trata-se de um experimento de laboratório que permitiu avaliar a esterilidade do conteúdo das ampolas e, consequentemente produziu evidencias acerca da segurança microbiológica no preparo de injetáveis. Para determinação se a abertura de ampolas possibilita veiculação bacteriana para as soluções utilizaram-se dois métodos de desinfecção do gargalo um com suabe e outro com algodão ambos umedecidos em álcool a 70%. Das 120 ampolas de plástico com água esterilizada 60 tiveram seus gargalos contaminados intencionalmente com Serratia marcescens (ATTCC 14756) e outra metade com Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) (ATTCC 43300) na ordem de 106 UFC/mL. Na abertura das respectivas ampolas utilizaram-se os princípios e o rigor de assepsia em termos de higiene das mãos e uso de luvas esterilizadas. Na avaliação da positividade das culturas uma alíquota da solução de cada ampola foi pipetada em caldo nutriente e incubada a 35ºC por 14 dias. A fricção dos gargalos das ampolas com suabe ou bolas de algodão embebidas em 3 ml de álcool a 70% não foi eficaz na redução da contaminação do conteúdo destas ampolas. Evidencia-se que houve maior contaminação nas ampolas, intencionalmente contamindas com Serratia marcescens, que receberam desinfecção com suabe 19 (63,3%) comparado as ampolas 15 (50%) que foram desinfetadas com bolas de algodão embebidas em álcool. As ampolas contaminadas com Staphylococcus aureus resistente à meticilina independentemente de utilizar suabe ou bolas de algodão embebidas em álcool, a contaminação do conteúdo das ampolas foi alta 24 (80%) e 18 (60%), respectivamente. Das 60 (100%) ampolas contaminadas com Serratia marcescens 34 (56,7%) apresentaram contaminação da água destilada e, das 60 (100%) ampolas contaminadas com Staphylococcus aureus resistente à meticilina, 42 (70%) apresentaram contaminação. A elucidação do processo de contaminação do conteúdo de ampolas de plástico durante sua abertura é urgente, especialmente considerando a possibilidade do contato da solução com o meio externo e vice- versa. Consta-se que a temática carece de mais investimentos de pesquisa dado a relevância do procedimento de desinfecção na redução da carga microbiana. |