Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Dib, Amanda Craveiro Carvalho |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58135/tde-10112023-154620/
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Resumo: |
O objetivo deste estudo foi avaliar a ocorrência de anomalias dentais de desenvolvimento identificáveis radiograficamente, através de análise de panorâmicas e de prontuários de crianças e de pacientes com deficiência, atendidos na clínica de Odontopediatria da FORP-USP, em um período de 10 anos (2008-2018). Adicionalmente, foi investigada a associação dessas anomalias com a história médica pré, peri e pós-natal desses pacientes. Foram avaliados 145 prontuários de pacientes infantis e 144 prontuários de pacientes com deficiência. As panorâmicas consideradas de valor para diagnóstico foram avaliadas para identificação de anomalias dentais de desenvolvimento. Todos os dados foram categorizados, registrados em planilha de Excel e analisados estatisticamente, por meio do teste Qui-quadrado, teste Exato de Fisher, teste de Mann Whitney e cálculo do risco relativo. Foi utilizado o software Past version 4 para todas as análises, sendo adotado o nível de significância de 5%. Para os pacientes infantis e com deficiência, a frequência de alterações dentárias foi de 50,34% e 37,50%. A alteração dental mais relevante foi a agenesia (hipodontia) para os dois grupos, assim como também houve predomínio de apenas um tipo de anomalia e a arcada superior foi a mais acometida. Para história médica perinatal, observou-se risco relativo para agenesia em crianças com histórico de prematuridade (p=0,03). A população de pacientes com deficiência mostrou-se bastante heterogênea, com relação à faixa etária e condições médicas apresentadas. Pode-se concluir que a ocorrência de anomalias dentais de desenvolvimento foi alta, para os dois grupos, sendo a agenesia a alteração dental mais frequente. Com relação à história médica, a prematuridade demonstrou-se ser um fator preditivo para agenesia. |