Intraempreendedorismo no Brasil: como executivas(os) lidam com as barreiras organizacionais para implementar suas iniciativas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Batistella, Camila
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12142/tde-23012019-102008/
Resumo: Este estudo foi realizado com o objetivo de investigar a percepção de executivos (as) sêniores quanto a possibilidade de empreender dentro de uma organização contemporânea, pontuar as barreiras percebidas por eles (as) e apresentar os caminhos percorridos afim de superar tais barreiras. A percepção de executivos (as) brasileiros (as) quanto a possibilidade de empreender dentro de uma organização nem sempre é positivamente unânime. As barreiras enfrentadas, muitas vezes, os (as) fazem perecer diante deste desafio. E como os (as) bem-aventurados (as) executivos (as) superam estas barreiras é de fato uma questão que requer maior entendimento. Outros fatores que merecem luz são como o poder político e a diferenciação de gêneros dentro das organizações pode influenciar o Intraempreendedorismo. Os achados da pesquisa indicaram que: 3% dos entrevistados (as) não acreditam ser possível empreender dentro de uma organização, 17% acreditam que depende do tipo de organização e 80% acreditam ser possível. De acordo com os dados pesquisados, conclui-se que empreender numa organização depende de uma combinação entre o mindset empreendedor das pessoas, um ambiente favorável que estimule as pessoas a trazerem suas ideias para mesa, uma cultura organizacional que permita a experimentação (tolerância a erros) e que as iniciativas estejam alinhadas a estratégia corporativa. A pesquisa baseou-se no depoimento de 35 executivos (as) brasileiros (as) que tiveram destaque dentro de organizações de grande porte. Como estratégia de pesquisa foi adotada a pesquisa narrativa e para a coleta de dados foram utilizadas entrevistas semi-estruturadas individuais. A interpretação dos dados se deu por meio da análise de conteúdo categorial (Bardin, 1977). É fato que o empreendedorismo está na pauta das empresas e aquelas que não vencerem os obstáculos no desafio de criar um ambiente que estimule a inovação, e não conseguir reter e atrair os profissionais adequados a essa expectativa, poderão ser insustentáveis a longo prazo e até ter sua sobrevivência ameaçada.