Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Mota, Bruno Correia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/14/14131/tde-30082013-140129/
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Resumo: |
Estrelas Be são reconhecidas pela sua rápida rotação e pulsação não radial. São as únicas estrelas da Sequência Principal que apresentam discos circunstelares, os quais são formados por meio de processos ainda não completamente compreendidos. A modelagem das forças que atuam neste sistema conduz a previsões teóricas sobre a estrutura do disco que podem ser comparadas com dados observacionais. Podemos estudar as propriedades físicas dos discos de estrelas Be pelo efeito que a luz estelar sofre ao passar por eles, por exemplo, modelando a transferência radiativa. Neste ponto, a polarização surge como uma ferramenta muito útil para a investigação destes discos, permitindo a determinação de quantidades físicas importantes do sistema, como a densidade numérica de partículas e o ângulo de inclinação. Uma variabilidade intrigante observada em estrelas Be é a transição aperiódica entre uma fase B normal (sem disco) e uma fase Be (com disco). Estudos de monitoramento recentes encontraram, a partir da análise da polarização intrínseca decorrente da transição entre estas fases, uma relação significante entre a mudança da polarização através do salto de Balmer versus a polarização na banda V, fazendo surgir uma estrutura em loop como função do tempo, no assim denominado Diagrama Cor-Polarização. Neste trabalho, apresentamos uma análise do Diagrama Cor-Polarização por meio de modelos diversos. Fazemos uso do Disco de Decréscimo Viscoso que é o paradigma atual para explicar a formação e evolução dos discos de estrelas Be. Com isso, visamos determinar como a polarimetria pode contribuir para a compreensão dos mecanismos fundamentais envolvidos no processo de formação e dissipação do disco. |