Cristalogênese do cloreto de cobre: aplicação do método de Pfeiffer ao feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1965
Autor(a) principal: Abrahão, Ibrahim Octavio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/0/tde-20231122-092953/
Resumo: O presente trabalho trata da aplicação do método de Pfeiffer a extratos aquosos de diferentes órgãos (raízes, caules, fôlhas, flôres, frutos e sementes) das variedades de feijoeiro roxinho, pintado e prêto, em diferentes estágios de desenvolvimento das plantas. Desenvolveu-se a revisão bibliográfica sôbre a cristalização do cloreto de cobre e suas aplicações a problemas de medicina, de animais e de plantas (capítulo 2), bem como a descrição da técnica experimental, com base principalmente nas recomendações de SELAWRY (capítulo 3). Estudou-se com bastante minúcia e documentação fotográfica a morfologia dos modelos de cristalização do cloreto de cobre e a terminologia empregada na descrição subseqüente das séries (capítulo 5). A pesquisa foi planejada de maneira a representar uma primeira tomada de dados sôbre a aplicação da cristalização do cloreto de cobre ao feijoeiro, não se cogitando da execução de um plano rígido que visasse a solução de um problema específico qualquer ( capítulo 4). Numerosas informações relativas aos modelos de cristalização foram obtidas com o emprêgo de diferentes concentrações de cloreto de cobre e de extrato (capítulo 6, principalmente, 7 e 8). Concluiu-se que a relação 0,05:0,5 é a mais indicada para ensaios. comparativos, revelando-se muito sensível a variações de extrato. Tal concentração foi aplicada, então, a órgãos das variedades então, a órgãos das variedades roxinho, aos 19, 25, 33, 45 e 61 dias (capítulo 7), pintado, aos 20, 29, 34, 48 e 53 dias (capítulo 8) e prêto, aos 21, 36 e 60 dias (capítulo 9), sempre em séries de 5 repetições. Observou-se, sistematicamente, que diferentes modelos são obtidos para diferentes extratos, registrando-se sempre 10 a 12 caracteres diferenciais entre as séries cristalizadas simultâneamente. Foi possível estabelecer, em face disso, um modêlo geral representativo de cada órgão. Estudou-se a variação dos modelos de cristalização em função da idade das plantas, verificando-se que exerce evidente influência, afetando diferentemente os modelos dos diferentes órgãos ou variedades (capítulo 10). A possibilidade de caracterização de variedades, através dos modelos de cristalização de cada órgão, foi analisada (capítulo 11). Tendências que permitam essa distinção foram assinaladas para raízes, caules e fôlhas e diferenças mais seguras encontraram-se nos modelos de flôres e sementes.