Sistemas agroflorestais para a reabilitação de pastagens abandonadas na região de Manaus - AM

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Matos, João Carlos de Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18139/tde-05012016-101204/
Resumo: O experimento foi estabelecido para testar e avaliar os diferentes sistemas agroflorestais na região de Manaus, quanto à dinâmica do crescimento dos componentes arbóreos e às características físicas do solo, em uma área que foi desmatada e posteriormente estabelecido uma pastagem. O desenho experimental foi de blocos ao acaso com 5 tratamentos, 3 repetições, em parcelas de 50 x 60 m. Os 4 sistemas foram específicos para recuperação de pastagem, sendo Agrossilvipastoril Altos Insumos (ASP1), Agrossilvipastoril Baixos Insumos (ASP2) Agrossilvicultural (ASC1) e Agrossilvicultural multi-estrato (ASC2). No ASP1, foram aplicado a Calagem e P, N, K, nos demais apenas adubação de P. Os sistemas ASP1 e ASP2 foram baseados em árvores, ASC1 com base em palmeiras e ASC2 com maior diversidade es espécies. Em todos os tratamentos foram plantadas culturas anuais durante a fase de crescimento das espécies arbóreas. No ASC1, a pupunha produziu pouca liteira, a Colubrina apresentou características que são desejáveis ao sistema agroflorestal, como o crescimento do fuste reto e boa qualidade de madeira. No ASC2 o cupuaçu teve sua produtividade elevada, devido a incorporação de folhas e galhos de ingá na fase de pr-e-floração. A castanha do Pará, o mogno e genipapo tiveram um bom desenvolvimento. O cultivo do mogno combinado com outras espécies florestais, com características semelhantes à do ingá, tais como rápido crescimento e produção de biomassa, apresentou menor percentagem de ataque (27%) do inseto Hypsipyla grandella Zeller, na fase inicial, com ataques superior a 8 m de altura da planta, o que tornaria possível ofertar madeira serrada maior que 6 m de comprimento. Os resultados do tratamento ASP1 indicam melhor disponibilidade de água no solo, devido principalmente este tratamento ser manejado com gramíneas, leguminosas de cobertura como desmodium e leguminosas arbóreas como Paricá e Ingá, responsáveis pela descompactação ) do solo durante a recuperação do pasto.