Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, José Renato Silva de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44137/tde-05122018-084333/
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Resumo: |
O presente estudo tem como objetivo principal analisar o contexto tectônico e geodinâmico do Pantanal, a partir de dados provenientes dos Sistemas Globais de Navegação Por Satélite (GNSS). Essa dissertação é estruturada no formato de dois artigos. Para tanto, foram usados dados geodésicos de monitoramento contínuo e periódicos. No primeiro capítulo discute-se a compartimentação tectônica atual da Bacia do Pantanal com base em dados geodésicos e integração com dados sismológicos, lineamentos estruturais e modelos de velocidade para placa Sul-americana. Os resultados mostram que grande parte da bacia está sendo alçada, ao passo que o seu entorno e a parte sul estão sendo rebaixados, conforme sugerem os valores da componente Up (vertical). Este comportamento pode ser explicado pela presença de falhas normais E-W ou de falhas oblíquas ENE com componente extensional para sul, as quais em ambos os casos são coincidentes com a orientação de lineamentos cartografados a partir de imagens de satélites na Bacia do Pantanal. No segundo capitulo é apresentada uma análise das variações das altitudes geodésicas, causadas por imposição de carga em superfície. Os resultados indicam que os deslocamentos possuem amplitude que varia de 40 a 140 milímetros por ano, corroborando a hipótese de que os pulsos de cheia e seca no Pantanal que apresentaram amplitudes de 3,6 a 7,6 metros têm relação direta com os deslocamentos nas altitudes GNSS. Além disso, é proposto que a imposição de carga em superfície, imposta pelos rios que compõem o Pantanal e registradas nos dados GNSS, pode estar agindo como um gatilho para desencadear a sismicidade registrada na bacia. |