Publimetro: estudo das características discursivas nas notícias sobre minorias veiculadas em um jornal gratuito

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Santos, Laryssa da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-13092012-105200/
Resumo: Nesta dissertação, temos como escopo estudar, através das notícias, as características discursivas do jornal gratuito Publimetro (também conhecido como Metro). Nosso corpus abarca notícias de maio de 2008 a julho de 2011. Nosso principal objetivo está em analisar as notícias referentes a minorias sociais. Para isso, utilizaremos o Processo de Referenciação sob a perspectiva da Análise Crítica do Discurso. Apresentamos numa perspectiva histórica, os Gêneros Discursivos e o Jornalismo com o intuito de contextualizar o corpus e situar o leitor, fazendo-se dessa maneira uma análise sobre o gênero notícia e, por fim, a contextualização desse gênero no jornal em foco. Em seguida, discutimos o Processo de Referenciação sob a perspectiva da Análise Crítica do Discurso, que associa a perspectiva sociológica e política sobre o jornalismo como discurso social e a atenção particular à linguagem e às suas escolhas de realização em atos de comunicação. E, finalmente, apresentamos a análise do corpus, com destaque para as escolhas lexicais utilizadas pelo enunciador e que revelam diretamente a sua opinião. Tais análises feitas nos permitem depreender que as expressões nominais remissivas funcionam como uma espinha dorsal do texto, que permite ao leitor/ouvinte construir, com base na maneira pela qual se encadeiam e remetem umas às outras, um script que irá guiá-lo para determinados sentidos contidos no texto e, consequentemente, para as leituras possíveis que, a partir dele, se arrojam. (cf. KOCH, 2005, p.46). Além disso, concluímos também que nem sempre o poder é exercido através de atos obviamente abusivos praticados por membros de um grupo dominante; antes, pode estar incorporado no grande número de ações consideradas rotineiras, como é tipicamente o caso de muitas formas de sexismo e de racismos cotidianos.