Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Recoba, Andrés Javier Cabrera |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16138/tde-07032016-184950/
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Resumo: |
No Uruguai coexistem vários programas de moradia social com diferentes graus de participação dos usuários, nos quais a autogestão e a autoconstrução constituem um aporte importante para viabilizar esses programas e estendê-los a mais habitantes. A estratégia dos programas de moradia social individual é oferecer plantas padronizadas com escassa ou nula capacidade de crescimento. No caso do programa de Moradia Econômica das Prefeituras, esses protótipos estão pensados para terrenos de grandes dimensões e para um único modelo de implantação que é o da moradia isolada sem contato com outras construções. A partir dessa constatação e incluindo como base conceitual o trabalho acadêmico Casas- Conceito/Plataforma de Projetos, desenvolvido pela equipe da FARQ-UDELAR de Montevidéu, este trabalho discute essa ferramenta e seu modo de operar como possibilidade de melhoramento do programa departamental de moradia social, utilizando esse conceito como estratégia projetual de plataforma em contraposição à ideia de protótipo. Dessa maneira, a estratégia metodológica da pesquisa parte da ideia de plataforma como fundamento teórico, entendendo plataforma como sistema aberto ou sistema operacional e considerando a casa como um processo e não como um produto. A partir do conceito de casa ideal ou de casa mínima, a proposta se contrapõe à ideia de protótipo como solução repetível e econômica; um conceito fechado, que deixa pouco espaço para a personalização ou ampliação em função de eventual crescimento da família. Este trabalho faz uma reflexão sobre as práticas históricas de produção individual e coletiva de moradia de interesse social no Uruguai, principalmente a partir do ponto de vista do usuário como promotor (autogestor, autoconstrutor) da sua moradia. Discute também a teoria que dá origem à construção da ideia de plataforma como conceito. Para tanto avalia a produção da habitação na Europa entre os anos 1920 e 1970 e analisa a aplicação do conceito a edifícios universitários do Uruguai, além de outros exemplos atuais aplicados à moradia social na América Latina. Este trabalho também pretende analisar as lógicas e procedimentos do Programa de Moradia Econômica aplicado na cidade de Florida (33.640 habitantes), por meio da análise de casos concretos aplicados em dois períodos: um mais atual (2010-2013) e outro vivido há mais de 20 anos (1990-1993). A análise tem como objetivo avaliar a aplicação da teoria que apoia a noção do trabalho Casas-Conceito, além de formular diretrizes de gestão e de projeto, no sentido do desenvolvimento de uma ferramenta específica, aqui denominada \"Catálogo\" (conjunto de projetos e planos de crescimento), como forma de contribuição ao funcionamento do programa da prefeitura local. Por fim, são desenvolvidos ensaios de projetos de habitação evolutiva (projeto + plano) em terrenos disponíveis na cidade (Florida), com cenários familiares simulados. |