Os santuários de Hera enquanto elementos do espaço políade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Diniz, Silvana
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/71/71131/tde-18102011-091535/
Resumo: As últimas décadas têm testemunhado contínuos debates acerca dos papéis que os santuários desempenhavam para a formação e desenvolvimento das pólis e das comunidades gregas em geral. As políticas de posicionamento dos santuários, questão esta vinculada com as motivações e interesses para uma dada divindade ser cultuada em determinado local, têm sido objetos de várias discussões. Assim, selecionamos um grupo de santuários dedicados a Hera (chamados Heraia/ sing. Heraion), de modo a analisá-los enquanto contextualizados nas respectivas comunidades a que cada um pertencia, dentro de um recorte cronológico que vai do séc. VIII ao séc. V. Os Heraia em questão situam-se em Samos, Corinto (Peracora), Argos, Metaponto, Crotona, Poseidônia e Selinonte. Para a condução da pesquisa, focalizamos as funções dos santuários de Hera e as esferas de atuação da deusa em relação às pólis pertinentes. Igualmente, consideramos os aspectos espaciais dos Heraia e das pólis. Enfim, procedemos à comparação com base em alguns critérios gerais que escolhemos. Valemo-nos de uma ampla variedade de documentação, sobretudo arqueológica, não desconsiderando, entretanto, as contribuições que os textos antigos puderam trazer. O estudo dos Heraia que realizamos permitiu que constatássemos, a partir de casos específicos, a multiplicidade de funções e papéis dos santuários no mundo grego. Enfim, nossa pesquisa contribuiu para entender o culto de uma divindade como fenômeno histórico engastado em práticas sociais.