Extensão de ciclo de vida de uma subestação isolada a gás SF6 por meio de um sistema de monitoramento de tempo real.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Ogiboski, Luciano
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
SF6
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3143/tde-01082013-161555/
Resumo: Subestações blindadas são utilizadas por empresas de energia há mais de 50 anos. Muitas destas subestações estão em operação até os dias de hoje, sem qualquer modificação em seu projeto original, e ainda assim continuam operando sem apresentar problemas ou indícios de fadiga. Isto pode ser atribuído a sua qualidade construtiva em conjunto com o material isolante utilizado por este tipo de equipamento, o Hexafluoreto de Enxofre (SF6). Este gás possui todas as características desejáveis para manter adequadas as propriedades dielétricas da subestação, além de ser inerte e extremamente estável. O tempo de vida nominal de uma subestação blindada pode ser de 30 a 50 anos, dependendo de suas características ou recomendação do fabricante. A proximidade, ou até a ultrapassagem, do final do tempo de vida gera preocupação às empresas detentoras destes equipamentos antigos no que diz respeito a operação da subestação com segurança. Outro aspecto importante está relacionado a vazamentos de gás na atmosfera, pois o SF6 está entre os elementos mais danosos para o efeito estufa. Por estas razões este trabalho apresenta o desenvolvimento de um sistema para monitoramento de vazamentos e também de parâmetros indicativos do gás SF6 em uma subestação blindada antiga. O objetivo principal foi de desenvolver um sistema com dados históricos para se realizar estudos a respeito do comportamento do gás. A subestação utilizada neste trabalho não possuía nenhum sistema de monitoramento online. Assim, foi desenvolvido um sistema de tempo real para coletar dados de densidade do gás e de ponto de orvalho nos compartimentos da subestação. O sistema de coleta de dados foi instalado em três bays de uma subestação. Foram instalados sensores para medir estas duas grandezas, e também, módulos de aquisição de dados de baixo custo que se comunicam por meio de protocolos padrão e abertos. A partir do sistema instalado, no longo prazo, se espera a redução de vazamentos de gás com a possibilidade de inspeções online. Pode ser atribuído como resultado do trabalho a redução de custos, pois os dados históricos com indicativos favoráveis permitem estender o tempo entre manutenções preventivas. Como resultado complementar deste trabalho, o monitoramento de perdas de gás se torna mais eficiente e rápido, colaborando, assim com as expectativas ambientais atuais.