Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Paula, Vinícius Ricardo Cambito de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-15122021-112525/
|
Resumo: |
A presente tese foi dividida em três capítulos e consistiu na avaliação das digestibilidades de nutrientes de coprodutos do milho oriundos da produção de etanol que utilizam esse cereal como matéria-prima, além da avaliação dos efeitos do fornecimento dos coprodutos em dietas de suínos, sobre parâmetros de interesse zootécnico como desempenho, características e qualidade de carne, perfil de ácidos graxos e viabilidade econômica. No primeiro capítulo, avaliou-se as digestibilidades totais aparentes de nutrientes e a metabolizabilidade da energia, pelos métodos da coleta total e do indicador, a digestibilidade total estandardizada do fósforo e as digestibilidades ileais, aparente e estandardizada, dos aminoácidos e da proteína bruta de grãos secos de destilaria de milho com solúveis dos Estados Unidos, de um farelo de milho com solúveis do Brasil e grãos secos de destilaria de milho de alta proteína dos EUA e do Brasil. No segundo capítulo, avaliou-se a composição química e as digestibilidades da energia e do extrato etéreo do óleo extraído dos grãos secos de destilaria de milho produzido no Brasil, em comparação com óleo de milho de destilaria dos Estados Unidos e com óleos de soja, degomado e refinado. O terceiro e último capítulo consistiu na comparação do desempenho zootécnico, digestibilidade aparente de dietas, características e qualidade de carne, perfil de ácidos graxos e viabilidade econômica de suínos alimentados com uma dieta padrão, composta por milho e farelo de soja, em relação a animais que receberam dietas com inclusões elevadas de grãos secos de destilaria de milho de alta proteína, 40, 33 e 25%, nas fases de crescimento 1, 2 e de terminação 1, respectivamente. Adicionalmente, as dietas com o coproduto foram suplementadas ou não com um aditivo a base de algas e argila ou a enzima xilanase. Em todos os três estudos adotou-se delineamento em blocos casualizados, totalizando 10 repetições para os experimentos dos capítulos 1 e 2, e 8 repetições por tratamento no capítulo 3. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey (P < 0,05). No primeiro estudo, não houve diferença (P > 0,05) para a digestibilidade dos nutrientes entre os métodos avaliados, e a maioria das digestibilidades dos nutrientes, da energia e dos aminoácidos dos grãos secos de destilaria de alta proteína do Brasil foram maiores (P < 0,05) em relação aos demais coprodutos, enquanto os coprodutos norte americanos apresentaram maior digestibilidade total estandardizada do fósforo do que os coprodutos brasileiros. O farelo de milho com solúveis do Brasil foi o coproduto que de forma geral apresentou os menores valores digestíveis. No capítulo 2, o óleo de milho de destilaria do Brasil apresentou menor quantidade de ácido linoleico e maior quantidade de ácido oleico e palmítico que os demais óleos avaliados. O valor de anisidina, o teor de ácidos graxos livres e a acidez das amostras dos óleos de milho de destilaria foram superiores aos dos óleos de soja. A digestibilidade total aparente da energia bruta e o valor de energia digestível não diferiram entre as fontes de óleos. A digestibilidade do extrato etéreo do óleo de milho de destilaria brasileiro foi menor comparada a dos óleos de soja, mas semelhante ao do óleo de milho de destilaria dos Estados Unidos. No capitulo 3, os animais que receberam as dietas com os grãos secos de destilaria de milho de alta proteína apresentaram pior desempenho, e de forma geral, menor digestibilidade dos nutrientes do que os animais alimentados com a dieta com milho e farelo de soja. Entretanto, os animais que receberam a dieta com o coproduto e a enzima xilanase apresentaram maior (P < 0,05) peso vivo final e ganho de peso diário do que os animais alimentados com o coproduto sem aditivos, além de maior comprimento de intestino delgado e grosso. Os suínos que receberam as dietas com os coprodutos apresentaram menor (P < 0,05) rendimento de carcaça e quantidade de ácidos graxos saturados no músculo Longissumis dorsi comparados aos animais que receberam a dieta a base de milho e farelo de soja. A inclusão dos aditivos nas dietas com os coprodutos não influenciou no custo da dieta por quilograma de peso vivo ganho, mas foram maiores do que na dieta a base de milho e farelo de soja. |