Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Ana Cristina de Medeiros |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5164/tde-09082013-134250/
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Resumo: |
Introdução: A vacinação contra a influenza pandêmica A/H1N1 resultou em soroproteção em mais de 85% dos indivíduos saudáveis. Entretanto, dados em pacientes com artrite reumatoide (AR) são escassos. Objetivos: O objetivo deste estudo é avaliar a imunogenicidade e a segurança em curto prazo da vacina contra influenza pandêmica A/H1N1 em pacientes com AR e a influência da atividade da doença e da medicação nesta resposta. Métodos: Trezentos e quarenta pacientes adultos com AR em seguimento e tratamento regular e 234 controles saudáveis foram examinados antes e 21 dias após receber uma dose da vacina sem adjuvante contra influenza A/California/7/2009. A atividade da doença (DAS28), o tratamento em uso e os títulos de anticorpos também foram avaliados. As taxas de soroproteção (títulos de anticorpos >= 1:40) e soroconversão (percentagem de pacientes com aumento de título de anticorpos maior ou igual a 4, se o título pré- vacinal fosse maior ou igual a 1:10; ou título pós-vacinal de pelo menos 1:40, se o título pré-vacinal era menor que 1:10), as médias geométricas dos títulos (MGT) e o fator de incremento das médias geométricas (FI-MGT) foram calculados. Os eventos adversos foram também registrados. Resultados: Os pacientes com AR e os controles tinham taxas pré-vacinais de soroproteção (10,8% vs. 11,5%) e MGT (8,0 vs. 9,3) comparáveis (p>0,05). Após a vacinação, foi observada redução significativa na resposta dos pacientes com AR versus controles (p<0,001) em todos os desfechos sorológicos: taxas de soroproteção (60,0 vs. 82,9%) e soroconversão (53,2% vs. 76,9%), MGT (57,5 vs. 122,9) e FI-MGT (7,2 vs. 13,2). A atividade de doença não prejudicou a soroproteção ou a soroconversão e se manteve estável em 97,4% dos pacientes. O metotrexato e o abatacepte foram associados à redução da resposta vacinal. A vacinação foi bem tolerada, com poucos efeitos adversos. Conclusão: Os dados confirmaram tanto a segurança em curto prazo como, diferente da maioria dos trabalhos com influenza sazonal, a redução da soroproteção em pacientes com AR, não relacionada à atividade de doença e à maioria das medicações em uso (com exceção do metotrexato e do abatacepte). A extrapolação da resposta imunológica de uma vacina para outra pode não ser possível e estratégias específicas de imunização (possivelmente em duas doses) podem ser necessárias |