Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Magnoli, Mirella Martinelli |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27153/tde-14122011-220637/
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Resumo: |
O argumento cinematográfico para um filme de longa-metragem ficcional é tema central da presente dissertação. Para tal, foi realizada uma pesquisa baseada em dois eixos. O primeiro, o tema do filme (a relação entre os universos feminino e masculino na faixa de meia-idade no Brasil urbano contemporâneo); o segundo, a abordagem cinematográfica (representações da subjetividade no cinema). No século XX, enormes transformações colocaram a mulher em um novo lugar no tecido social. O homem contemporâneo viu seu lugar histórico ser abalado por essas transformações e ainda não se reposicionou. O descompasso entre feminino e masculino colocou num terreno de imensa dificuldade o relacionamento de casal, hoje pouco normatizado por regras sociais. Este tema é tratado em Joana do ponto de vista subjetivo da personagem principal. Na linguagem cinematográfica, a subjetividade, concebida como um nível específico da narração, compartilha com o espectador os olhos e ouvidos do personagem, e/ou o mergulho em sua mente. Algo para além do formal é necessário para que um filme expresse alto grau de subjetividade do personagem. Esta pesquisa examina alguns longa-metragens contemporâneos, localizando como é representada a subjetividade: o ponto de vista ótico, o comportamento do personagem, a expressão do mundo interno, a linguagem. É realizada uma incursão na literatura que compara o monólogo interior à voz dos pensamentos dos personagens no cinema e discrimina outras atividades mentais que no cinema podem ter outras representações além da palavra. As necessidades específicas de expressão dessa história, focalizada pela personagem principal, provoca a discussão sobre a forma da escrita do argumento e roteiro cinematográfico. São examinados textos de Sergei Eisenstein que tratam de estratégias para escrever roteiros, em que a emoção é privilegiada. Busca-se um formato específico para o argumento cinematográfico desta história. Circunscreve-se um campo de representações da subjetividade para o argumento em questão. Apresenta-se o argumento em seu sétimo tratamento. |